Cuiabá:Lúdio e Maluf querem líderes nacionais nos palanques

Mendes foca em liderança local, enquanto Brito se concentra na própria candidatura

 MIDIA NEWS

Lúdio e Maluf querem líderes nacionais nos palanques

 A vontade de trazer líderes nacionais para reforçar o palanque dos candidatos a prefeito da capital mato-grossense é mais notada, como uma maior ênfase, da parte dos candidatos tucano e petista. 
 
 
 
Guilherme Maluf (PSDB) e Lúdio Cabral (PT) lutam para trazer políticos de renome nacional, durante a campanha, enquanto Mauro Mendes (PSB) e Carlos Brito (PSD) apostam nas lideranças locais.
 
 
 
O petista Lúdio deve se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias, em São Paulo, para acertar a participação dele em sua campanha. 
 
 
 
Lula se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe, e ainda não sabe quando poderá subir em palanques na campanha eleitoral. 
 
 
 
No entanto, a gravação de mensagens do ex-presidente para o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV já está garantida. O PT já teria até providenciado um estúdio de gravação exclusivo para o líder da legenda. 
 
 
 
Lúdio também sonhava com a presidente Dilma Rousseff (PT) em seu palanque, mas ela já definiu que não participará da campanha eleitoral, nem aqui, nem em outras capitais. 
 
 
 
No entanto, ela deve gravar participação nos programas pedindo votos aos candidatos do partido. Lúdio espera, também, contar com a presença de ministros do PT, como Alexandre Padilha (Saúde).
 
 
 
O PMDB, do candidato a vice-prefeito Francisco Faiad, por outro lado, está investindo pesado na eleição de Lúdio e trabalha para colocar o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), além de outros líderes de peso, no palanque petista. 
 
 
 
Ninho tucano
 
O tucano Guilherme Maluf, por sua vez, trabalha para trazer o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para seu palanque em Cuiabá. 
 
 
 
Além disso, ele disse que contará com a presença do senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), que deve vir na segunda metade da campanha.
 
 
 
Outros tucanos que devem desembarcar na capital mato-grossense são o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
 
 
 
O DEM, que emplacou o advogado João Celestino (DEM) como vice do tucano, também pretende colocar políticos de expressão nacional no palanque da capital mato-grossense. 
 
 
 
O presidente nacional da sigla, José Agripino Maia (DEM-RN), deve participar das campanhas em Cuiabá e na vizinha Várzea Grande, onde o partido disputa com Lucimar Campos, mulher do senador Jaime Campos.
 
 
 
Outro nome de peso que os democratas trabalham para trazer é o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (DEM-BA), que é candidato a prefeito de Salvador (BA).
 
 
 
Socialistas
 
A direção do PSOL, que tem como candidato o Procurador Mauro Lara, também aposta nos líderes nacionais para reforçar o palanque socialista. 
 
 
 
Nomes como o do senador Randolfe Rodrigues (AP) e os deputados Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP) podem fortalecer a campanha do PSOL em Cuiabá.
 
 
 
 Até mesmo a fundadora da sigla, ex-senadora Heloisa Helena, é cotada para marcar presença na campanha.
 
 
 
Porém, nada está definido ainda, segundo a assessoria do PSOL. Eles estudam gravar participações desses líderes para o horário eleitoral gratuito e, até mesmo, trazê-los para eventos políticos em Cuiabá. 
 
 
 
Líderes locais
 
O candidato do PSB, Mauro Mendes, afirmou que não está no foco de sua campanha trazer líderes de expressão nacional.
 
 
 
“Podemos até trazer líderes de fora, mas não é o nosso foco. O grande foco são as pessoas daqui. Aqui dentro de Mato Grosso, temos na nossa base de apoio nomes como os senadores Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR), que têm grande inserção”, apontou Mendes. 
 
 
 
O candidato do PSD à Prefeitura, Carlos Brito, foi ainda mais longe. Apesar de contar com o apoio de líderes regionais, como o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o deputado Eliene Lima (PSD), ele garante que o foco é sua própria candidatura. 
 
 
 
“Nenhum dos apoiadores são os candidatos, os candidatos são os seis que se apresentaram à Justiça Eleitoral. Os apoios são importantes para transferência de votos e para dizer que há uma articulação dos partidos nas esferas do governo, mas não é o mais importante”, afirmou.
 
 
 
“O PSD tem nomes nacionais, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de governadores e senadores. Temos também o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que é do PCdoB. Além dos líderes no Estado. Podemos trabalhar com os nomes que temos, mas isso não será o principal”, concluiu Brito.
 
 
 
Nanico
 
O candidato do PPL (Partido Pátria Livre), Adolfo Grassi, deve contar mesmo só com o apoio do seu próprio partido. 
 
 
 
A sigla foi criada em setembro do ano passado, e não tem bancada federal - nenhum deputado ou senador migrou para o partido. 
 
 
 
Faltam, portanto, nomes de peso para reforçar o palanque do candidato em Cuiabá.

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