Carlos Brito (PSD), candidato a prefeito por Cuiabá, e seus principais aliados deram largada à campanha com discursos eloquentes de animação dos militantes e até com mote de "já ganhou" nesta terça-feira à noite, na região do Coxipó.
O auditório do lançamento tinha cerca de 1.500 pessoas, de acordo com o que apurou a reportagem. Mais uma vez a campanha de Brito tornou notório o apoio de movimentos populares e religiosos e de organizações sociais, cujos representantes foram ao ato. Como em outras ocasiões do atual pleito, todos fizeram comparação com demais candidatos.
Um dos mais convictos do sucesso eleitoral foi o candidato a vice-prefeito de Brito, pastor Paulo Roberto Alves (PSD). "Abrace quem está do seu lado e diga 'é nossa essa vitória'. Diga 'já ganhamos'", conclamou os militantes, em tom de pregação motivacional/pentecostal. "Depois do dia 07 de outubro, vamos fazer uma festa. Ninguém vai tirar essa de nós. A vitória é nossa".
O tom otimista foi dado desde o animador oficial aos principais aliados. "Candidaturas outras estão postas há mais de dois ou três anos. Chegamos agora e vamos sim virar esse jogo", motivou.
"Não tenho dúvida de que teremos segundo turno e estaremos lá, independente do adversário", lembrou o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.
Em uma fala com gestos, em alto tom e quase para impulsionar militantes, o vice-governador Chico Daltro também entoou a palavra de ordem de modo taxativo e repetitivo. "Vamos, sem ódio e sem medo, construir a vitória da melhor proposta para Cuiabá. Com coragem", pediu. "Vamos sem ódio e sem medo rumo a 07 de outubro, com o coração e Carlos Brito prefeito", repetiu.
O presidente do PSD de Cuiabá, deputado federal Eliene Lima, mantém a expectativa de eleição de quatro a cinco vereadores para a Câmara de Cuiabá da chapa principal da sigla com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e até 10 vagas nas três coligações principais, com 128 candidatos no total.
Propostas
As palavras de ordem de Brito e aliados foram intercaladas pelo discurso de proposta do candidato. Ele citou necessidade urgente de Cuiabá ter sim grandes obras, mas colocar em prática políticas para gerar emprego e renda, ter condições de transporte coletivo de qualidade.
Ele tocou em assuntos como violência, investimento em conhecimento e na educação de jovens. "Queremos uma Cuiabá com menos violência, que arranca com as drogas de nossas casas, nossa juventude. Precisamos investir em ciência e tecnologia, preparar profissões futuras de nossos jovens".
Brito chamou a atenção para dois marcos importantes de Cuiabá em breve. A preparação da cidade para a Copa do Mundo 2014 e a celebração dos seus 300 anos.
Adversários
Mais uma vez, em ato de mobilização desta eleição em Cuiabá, Carlos Brito e aliados mandaram recados e criticaram adversários e a forma de se fazer política.
"Faço política há mais de 20 anos e estou no movimento comunitário há 30 anos. Fico feliz em poder encontrar nesta noite amigos e pessoas sem distribuir gasolina ou comprar consciência", revelou.
Em uma das falas, disse indiretamente da ação de campanha dos adversários Lúdio Cabral (PT) e Mauro Mendes (PSB). "Nós não estivemos no centro fazendo caminhada e nem com bonecos, porque estava batendo nas portas de donas-de-casa para pedir apoio, do Sindicato dos Taxistas para pedir apoio, do sindicato dos agentes prisionais e da Polícia Militar".
O candidato a vice, pastor Paulo Roberto, também destacou a comparação com os adversários. "Chegou a hora do prefeito que tem história. Desculpe ser deselegante, mas não temos a máquina em nossas mãos, temos Deus", cutucou, referindo-se ao fato de Lúdio ter apoio dos governos Silval Barbosa (PMDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT).
O presidente da Assembleia de Deus também tocou no tema, ao relatar que lhe perguntaram se não teria "uma disputa entre um grande empresário do Brasil [Mauro] e de outro lado um ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-presidente de Câmara e ex-secretário do governo".
Ele disse que estava tranquilo mesmo com a pouca estrutura do seu grupo no pleito, mas respaldada pelo histórico de Brito.
Volta ao passado
A escolha da região do Coxipó para largar a campanha de Carlos Britro não foi por acaso. Ao realizar a atividade no Serviço Social de Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), o candidato e coordenadores levaram Brito para a mesma região onde há 20 anos iniciou a carreira política como vereador e há 30 anos militava politicamente como presidente do bairro Parque Cuiabá.
"Está aqui minha carteirinha do movimento comunitário. Esta aqui é minha certidão de nascimento na política", caprichou Brito do alto do palco, ao exibir o documento em punho.
A ação do discurso ficou latente tanto nas palavras de Brito como nos cumprimentos demorados e animados feitos por ele aos populares amigos de décadas que o cercavam na entrada do local do ato político e no auditório.
"Vejo aqui amigos. Vejo aqui pessoas de quando aqui estivemos, homens e mulheres na luta para construir o que é hoje nossa comunidade", afirmou Brito com olhos vermelhos, emocionado, em um discurso firme. "Tive oportunidade, na Pastoral da Juventude, de construir a consciência dos movimentos sociais e moradores quando presidente do bairro Parque Cuiabá".
O auditório do lançamento tinha cerca de 1.500 pessoas, de acordo com o que apurou a reportagem. Mais uma vez a campanha de Brito tornou notório o apoio de movimentos populares e religiosos e de organizações sociais, cujos representantes foram ao ato. Como em outras ocasiões do atual pleito, todos fizeram comparação com demais candidatos.
Um dos mais convictos do sucesso eleitoral foi o candidato a vice-prefeito de Brito, pastor Paulo Roberto Alves (PSD). "Abrace quem está do seu lado e diga 'é nossa essa vitória'. Diga 'já ganhamos'", conclamou os militantes, em tom de pregação motivacional/pentecostal. "Depois do dia 07 de outubro, vamos fazer uma festa. Ninguém vai tirar essa de nós. A vitória é nossa".
O tom otimista foi dado desde o animador oficial aos principais aliados. "Candidaturas outras estão postas há mais de dois ou três anos. Chegamos agora e vamos sim virar esse jogo", motivou.
"Não tenho dúvida de que teremos segundo turno e estaremos lá, independente do adversário", lembrou o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.
Em uma fala com gestos, em alto tom e quase para impulsionar militantes, o vice-governador Chico Daltro também entoou a palavra de ordem de modo taxativo e repetitivo. "Vamos, sem ódio e sem medo, construir a vitória da melhor proposta para Cuiabá. Com coragem", pediu. "Vamos sem ódio e sem medo rumo a 07 de outubro, com o coração e Carlos Brito prefeito", repetiu.
O presidente do PSD de Cuiabá, deputado federal Eliene Lima, mantém a expectativa de eleição de quatro a cinco vereadores para a Câmara de Cuiabá da chapa principal da sigla com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e até 10 vagas nas três coligações principais, com 128 candidatos no total.
Propostas
As palavras de ordem de Brito e aliados foram intercaladas pelo discurso de proposta do candidato. Ele citou necessidade urgente de Cuiabá ter sim grandes obras, mas colocar em prática políticas para gerar emprego e renda, ter condições de transporte coletivo de qualidade.
Ele tocou em assuntos como violência, investimento em conhecimento e na educação de jovens. "Queremos uma Cuiabá com menos violência, que arranca com as drogas de nossas casas, nossa juventude. Precisamos investir em ciência e tecnologia, preparar profissões futuras de nossos jovens".
Brito chamou a atenção para dois marcos importantes de Cuiabá em breve. A preparação da cidade para a Copa do Mundo 2014 e a celebração dos seus 300 anos.
Adversários
Mais uma vez, em ato de mobilização desta eleição em Cuiabá, Carlos Brito e aliados mandaram recados e criticaram adversários e a forma de se fazer política.
"Faço política há mais de 20 anos e estou no movimento comunitário há 30 anos. Fico feliz em poder encontrar nesta noite amigos e pessoas sem distribuir gasolina ou comprar consciência", revelou.
Em uma das falas, disse indiretamente da ação de campanha dos adversários Lúdio Cabral (PT) e Mauro Mendes (PSB). "Nós não estivemos no centro fazendo caminhada e nem com bonecos, porque estava batendo nas portas de donas-de-casa para pedir apoio, do Sindicato dos Taxistas para pedir apoio, do sindicato dos agentes prisionais e da Polícia Militar".
O candidato a vice, pastor Paulo Roberto, também destacou a comparação com os adversários. "Chegou a hora do prefeito que tem história. Desculpe ser deselegante, mas não temos a máquina em nossas mãos, temos Deus", cutucou, referindo-se ao fato de Lúdio ter apoio dos governos Silval Barbosa (PMDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT).
O presidente da Assembleia de Deus também tocou no tema, ao relatar que lhe perguntaram se não teria "uma disputa entre um grande empresário do Brasil [Mauro] e de outro lado um ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-presidente de Câmara e ex-secretário do governo".
Ele disse que estava tranquilo mesmo com a pouca estrutura do seu grupo no pleito, mas respaldada pelo histórico de Brito.
Volta ao passado
A escolha da região do Coxipó para largar a campanha de Carlos Britro não foi por acaso. Ao realizar a atividade no Serviço Social de Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), o candidato e coordenadores levaram Brito para a mesma região onde há 20 anos iniciou a carreira política como vereador e há 30 anos militava politicamente como presidente do bairro Parque Cuiabá.
"Está aqui minha carteirinha do movimento comunitário. Esta aqui é minha certidão de nascimento na política", caprichou Brito do alto do palco, ao exibir o documento em punho.
A ação do discurso ficou latente tanto nas palavras de Brito como nos cumprimentos demorados e animados feitos por ele aos populares amigos de décadas que o cercavam na entrada do local do ato político e no auditório.
"Vejo aqui amigos. Vejo aqui pessoas de quando aqui estivemos, homens e mulheres na luta para construir o que é hoje nossa comunidade", afirmou Brito com olhos vermelhos, emocionado, em um discurso firme. "Tive oportunidade, na Pastoral da Juventude, de construir a consciência dos movimentos sociais e moradores quando presidente do bairro Parque Cuiabá".
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