Candidatos temem votação pífia, pedem estrutura e malham Brito

Valérya Próspero e Laura Nabuco

Foto: Jonathan Dourado
Foto: Jonathan Dourado -- Vereadores Toninho de Souza e Edivá Alves
Vereadores Toninho de Souza e Edivá Alves
  O PSD está em crise por falta de candidatos a vereador, que puxem votos, para as eleições em Cuiabá. Oficialmente, conforme o vereador Toninho de Souza, a sigla garante ter 26 nomes, com mais 2 do PC do B. Nos bastidores, o clima é tenso e os militantes se mostram preocupados com o futuro da legenda, hoje com uma bancada de 4 parlamentares, sendo eles Toninho, Everton Pop, Edivá Alves e Leve Levi, licenciado.
  Em reunião realizada nesta terça (03), no diretório municipal, os militantes discutiram a debandada de candidatos. A lista estava com 58 pessoas, depois desceu para 26 e agora não passaria de 14. A situação está tão crítica que o vereador Edivá Alves, no encontro, chegou a dizer que o partido precisava arrumar pelo menos mais 5 candidatos a fim de garantir aumento no voto de legenda (aquele em que o eleitor não indica um candidato específico). Hoje, entendem ter apenas 2 mil, pouco se levarmos em consideração que o quociente eleitoral para cada uma das 25 cadeiras será de 11 mil votos.
  Segundo Edivá, o reforço garantiria mais mil votos. Para tanto, o parlamentar salientou que a sigla deveria investir na chapa de vereadores, pois atualmente não têm nada a oferecer nas conversas traçadas com os "futuros candidatos".
  Outro militante presente na discussão a portas fechadas, com o pré-nome Luiz, culpou a indiferença do candidato a prefeito Carlos Brito pela redução de investidas ao Legislativo. Mesmo com convites insistentes para comparecer aos encontros com pré-candidatos, o ex-secretário de Comunicação se esquivava das articulações, sob argumento de que à época não tinha certeza da candidatura.
  A força de Brito nas urnas também foi comentada no local. Além dos candidatos não terem finanças para bancar a campanha, eles afirmaram que Brito é fraco e não vai atrair votos. “Pelo andar da carruagem o vice só faltava ser eu”, disparou Luiz aos colegas, se referindo a indefinição do partido em escolher um nome para ocupar o cargo de vice-prefeito, que ocorreu horas depois com a homologação do nome do pastor da Assembleia de Deus Paulo Roberto.
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