Para vereador, objetivo é “desestabilizar” o partido. Ex-secretário também afirmou que não está “para brincar de política” e nem se encontra “em fim de carreira”
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Da Reportagem
Ex-secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, o vereador Francisco Vuolo (PR) questiona os reais interesses que teriam motivado o ex-secretário de Estado de Cultura, deputado estadual João Malheiros (PR), a se desincompatibilizar da Pasta e também apresentar seu nome para a disputa à prefeitura de Cuiabá.
O desejo repentino do ex-secretário de Cultura foi recebido com estranheza por Vuolo e outros membros do partido, que apostam na influência de outras siglas. “Para mim, não passa de manobra política para tentar desestabilizar o PR, mas vou ouvir o que ele [Malheiros] tem a dizer sobre isso”, declara Vuolo.
Na última quarta-feira (6), o vereador se reuniu com Malheiros e membros da cúpula estadual do partido para discutir o assunto, mas não ficou satisfeito com os argumentos apresentados pelo correligionário.
“O que nós queremos saber, e não foi deixado claro na reunião, é qual foi, de fato, a proposta apresentada pelo PSB a ele. Se a proposta de compor aliança é para atender seus interesses pessoais ou interesses partidários”.
Até o início da semana, Vuolo era o único pré-candidato da sigla, mas na última terça-feira (5) foi surpreendido com o anúncio do correligionário. Malheiros defende que o partido abra mão do projeto de lançar candidatura própria para compor como vice a chapa encabeçada pelo pré-candidato do PSB à prefeitura, Mauro Mendes.
O vereador retorna à Câmara na próxima terça-feira (12), onde deverá permanecer caso sua candidatura não seja viabilizada. Embora afirme ter interesse em trabalhar pela população da cidade e saliente a possibilidade de colocar o projeto em prática como parlamentar, o republicano lamentou a situação de insegurança gerada no partido.
“Se fosse para trabalhar candidatura a vice, eu nem teria colocado meu nome. Não foi para isso que eu fui convocado pelo partido e aceitei a missão. Tenho história em Cuiabá, tenho serviços prestados, estava cumprindo minha missão com histórico de luta e deixei a secretaria para cumpri-la. Não estou aqui para brincar de política, não estou em fim de carreira e acho que o partido tem bons quadros para construir um projeto de embate com condições de vitória”.
Disse ainda que não se incomodaria se Malheiros tivesse interesse em disputar candidatura a prefeito, mas que não se conforma com a possibilidade de o PR abrir mão do projeto de candidatura própria.
“Fico muito triste levando-se em conta a envergadura do PR. Participar como coadjuvante no processo, ainda mais com o Malheiros, que tem um grande histórico de atuação em Cuiabá e plenas condições de disputar a prefeitura?”.
Questionado sobre o fato de o ex-secretário-extraordinário da Copa do Mundo de 2014, Eder Moraes, também ter colocado seu nome à disputa, Vuolo disse que ele só fez isso porque pensou que a intenção de Malheiros seria lançar-se candidato e que a possibilidade já está descartada. “Diante da proposta apresentada por Malheiros, ele já tirou seu nome. Ele foi um dos que mais apoiou minha pré-candidatura”.






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