Vítima de estupro e parentes de assassinado serão ouvidos

Investigações da DIG também dependem dos laudos do IML e IC



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MORTO - José Roberto foi espancando até a morte - Foto: Divulgação




A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) já trabalha para identificar os autores do assassinato do pintor José Roberto da Silva, 51, espancado até a morte na favela do Toffoli, zona sul da cidade, na noite do último sábado (2), após ser flagrado abusando sexualmente da própria sobrinha, de apenas 14 anos e portadora de deficiência mental.

De acordo com o delegado Aéliton Roberto de Souza, responsável pelo inquérito, ainda não há novidades relevantes em relação ao caso. Na segunda-feira, ele afirmou à reportagem do Jornal Diário que deve coletar os depoimentos de familiares de José Roberto e também da vítima do estupro.

Além dos relatos, as investigações da delegacia especializada também dependem dos laudos do IML (Instituto Médico-Legal) e IC (Instituto de Criminalística). Os documentos irão dizer se de fato houve o estupro, como se deu a morte do pintor e se há evidências, como impressões digitais, que auxiliem na identificação dos agressores.

Segundo análise preliminar, José Roberto sofreu pauladas na cabeça, socos e chutes, além de ter sido esfaqueado em um de seus ombros. Ele foi socorrido em estado gravíssimo pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas faleceu logo após dar entrada no Hospital das Clínicas.