A violência contra as crianças no mundo

Estima-se que anualmente no Brasil, em torno de 600 mil meninas sofrem violência física e, deste montante, cerca de 10% são abusadas sexualmente. Anualmente também estima-se que em torno de 350 mil meninas sofre violência sexual de seus pais (incesto). Em média de 10 % delas tentarão o suicídio. Outra realidade chocante é que no Brasil, em torno de 500 mil meninas se prostituem atualmente. Essa situação degradante ocorre por imposição de algum adulto ou por total desespero visando sua própria sobrevivência. Nascer com o sexo feminino em países do terceiro mundo é desesperador, se agregado a ele está também a miséria. As meninas de países como o Brasil, Paraguai, Venezuela são violentadas não só por pais, padrastos, tios e vizinhos, são violentadas também pelo governo que fecham os olhos a dramas de tamanha proporção.

No ano 2012, crianças ainda são escravizadas em países do terceiro mundo. Trabalham em condições sub-humanas em locais não apropriados nem a animais. Em muitos casos de exploração, crianças chegam a perder as mãos em serras elétricas. Tudo isso ocorre com o conhecimento da polícia destes países, de juízes e promotores das varas da família e infantil, sem que nada seja feito. Eles trabalham em seus escritórios com ar condicionado, mordomias e a situação das crianças pobres e sem proteção continua a mesma.
A policia do Brasil, em áreas extensas como o Estado do Pará e Amazônia, estupram meninas pobres e são coniventes com proprietários de bordeis de quinta categoria, nos quais meninas de 9 anos até 16 anos são mantidas em cativeiro, prostituindo-se em troca de alimentação. Já ocorreram denúncias inclusive em que a própria policia auxiliava na captura de meninas que tentavam fugir desta situação horripilante.
Em estimativas da Unicef, a cada ano, mais de um milhão de crianças ingressa no comércio do sexo em todo o planeta. No Vietnã, 20% do sexo comercial praticado no país é com crianças abaixo de 18 anos de idade. 
Na Austrália, crianças estão sendo exploradas sexualmente como atrativo turístico. Na Inglaterra o sexo infantil é praticado de uma forma mais discreta, em quartos de hotel e não pelas ruas, como nos países pobres. Nos EUA, a cada dia, 3 crianças são mortas por violência domestica. Anualmente em torno de 3 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência domestica. Na Finlândia, em torno de mil crianças anualmente sofrem violência sexual. Na Holanda, em torno de 5 mil sofrem violências de toda ordens. Na Alemanha, em torno de 25 mil são os dados da violência. E em países como Itália, França e Inglaterra os números giram em torno de 60 mil ocorrências de violências domésticas anualmente. Nos EUA, calcula-se que meninas vítimas de incesto anualmente esteja em torno de 150 mil, mas somente 20% dos casos chegam a serem denunciados.
Na Rússia, meninas e adolescentes são vendidas como escravas para deleite sexual em países da Europa ocidental que pagam um alto preço pela inocência. Bordéis em todo o planeta alimentam a doença do macho que necessita demonstrar pseudo poder em ejacular e gozar em corpos infantis. Colômbia, Filipinas, Tailândia, Índia Nova Iorque, Alemanha, enfim, o planeta está repleto de exemplos desoladores de sequestros seguidos de prostituição infantil, vendendo corpinhos de meninas de 7 a 16 anos como objetos do prazer doentio de milhares de homens.
Na Ásia, a quantidade de meninas prostitutas em bordeis para estrangeiros europeus com o vírus HIV é alarmante. Na China, a Anistia Internacional denuncia que milhões de meninas não conseguem nem nascer, pois os casais só podem ter filhos com permissão do governo autoritário. As mulheres chinesas sofrem abortos forçados e esterilização como controle de natalidade obrigatório pelo governo desumano a que se submetem.
Nos países árabes, nascer mulher é a maior desgraça que possa acontecer a uma alma, pois será trancafiada em casa por toda a sua vida. Terá acesso somente ao ensino básico e, na maioria dos casos, continuarão analfabetas. Quando menstruarem se fecharão para os olhos do mundo com um véu cobrindo seus pobres corpos da cabeça aos pés.

Tania Nienkötter Rocha
Livro: Sexo Sem Nexo

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