Nova testemunha será ouvida sobre morte de executivo da Yoki

Reconstituição do crime foi feita na noite de quarta-feira no apartamento do casal. Foto: Alex Falcão/Futura Press
Reconstituição do crime foi feita na noite de quarta-feira no apartamento do casal
Foto: Alex Falcão/Futura Press

Uma nova testemunha será ouvida sobre a morte do executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, segundo informou neste sábado a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. A identidade da pessoa e a sua ligação com o caso não foram reveladas. A data para o depoimento ainda não está marcada.
Na noite de ontem, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, chegou a dizer em entrevista ao Jornal da Globo que a investigação estava encerrada. Procurado pelo Terra na manhã deste sábado, o delegado disse que não falaria mais sobre o caso.
A Secretaria de Segurança Pública também chegou a divulgar que não havia mais necessidade de novos depoimentos. Até agora, sete pessoas foram ouvidas sobre o caso.
Empresário é esquartejado 
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.
Terra

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