Rafael Ribeiro do Diário do Grande ABC
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A mãe do casal de irmãos gêmeos de 13 anos acusados de abusar de três crianças no Parque das Flores, em São Bernardo, compareceu ontem à Polícia Civil, acompanhada do advogado, e negou as acusações. A família dos pequenos, com 5, 4 e 2 anos, é responsável pela denúncia. Eles moravam no mesmo quintal dos gêmeos e a menina tomava conta dos menores como babá, conforme o Diário revelou ontem.
Segundo a mãe de duas crianças, a costureira Jucicleide Norberto Damasceno, 32, no dia 12 seu filho de 4 anos apresentou comportamento estranho. Laudo preliminar feito no HMU (Hospital Municipal Universitário) teria apontado indícios de abuso. Somente aí o menino teria revelado o que ele, a irmã e o vizinho passaram.
O mesmo exame, realizado ontem, teria confirmado traços de abuso na menina. O laudo final de ambos, porém, sairá do IML (Instituto Médico Legal) da Capital no prazo de 30 dias. A investigação do 3º DP (Assunção) local concluíra os depoimentos do caso, incluindo o da outra vítima, para enviar relatório à Vara da Infância e Juventude. A apuração ficará a cargo deles.
"A Justiça pode até ser feita, mas o sentimento de revolta nunca vai deixar minha família", disse Jucicleide. Nos próximos dias as crianças iniciarão o tratamento psicológico. O laudo ajudará as autoridades na apuração do caso.
A mãe dos menores acusados entrou na mesma delegacia com queixa de calúnia contra o marido de Jucicleide. Também registrou ocorrência por ele ter ameaçado seu filho de morte no dia em que a história veio à tona. A família não nega. "Foi um momento de desabafo, de tensão, saiu da boca para fora", disse a costureira.
O novo endereço dos irmãos gêmeos vem sendo mantido em sigilo. Eles já moravam no local quando Jucicleide se mudou, há cerca de dois anos e meio. Os supostos abusos aconteceriam há três meses, quando ela contratou informalmente a menina como babá dos seus dois filhos menores, já que seu mais velho trabalha com ela e o outro estuda no período da tarde.
No relato da criança às autoridades, o menino amarraria pés e mãos dos menores com cadarço antes de abusar deles. Segundo a costureira, apesar das crianças não apresentarem sinais claros de trauma, estão com dificuldades de se alimentar. "Ele me pede a toda hora para se mudar, sair daqui. Meu sentimento é o mesmo porque o lugar me faz lembrar de tudo o que ele me contou", disse.
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