Estou inteiramente à disposição da CPMI, diz Pagot à Agência Brasil

Gabriela Galvão

Ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot

   O ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, declarou, em entrevista à Agência Brasil nesta sexta (8), que está à disposição da CPMI do Cachoeira para prestar quaisquer esclarecimentos. O depoimento é aguardado com expectativa por lideranças políticas do Estado, bem como pelos republicanos, partido que deixou após o escândalo que resultou na abertura da comissão de parlamentar de investigação.

   Mesmo assim, ele evitou comentar os supostos interesses que o impedem de ser convocado. "Não quero falar sobre isso. Só quero mesmo dizer que estou inteiramente à disposição da CPMI para prestar esclarecimentos”. A reportagem lembrou ainda que existem pelo menos nove requerimentos para a convocação de Pagot, ainda não foram apreciados pela comissão.

   A expectativa é de que os pedidos entrem na pauta da próxima reunião, marcada para quinta (14). Nos bastidores, a informação é de que o ex-diretor aposta no depoimento para recuperar sua imagem, desgastada desde a queda da direção do Dnit, há um ano.

   Pagot surgiu como “homem-bomba” após declarar, em entrevista à Revista Época, em meados de abril, que sua exoneração fora orquestrada pelo contraventor do jogo do bicho, Carlinhos Cachoeira, e por pessoas ligadas à construtura Delta. Para muitos, ele "sabe de mais", principalmente sobre a relação de Cachoeira e da empresa com o departamento do qual era diretor.

Pagot diz que quer falar à CPMI do Cachoeira