A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou hoje que há progressos significativos em todo o mundo no combate ao tráfico de pessoas, que ainda vitima perto de 27 milhões de "escravos dos tempos modernos".
Falando na apresentação do 12.º relatório anual sobre tráfico de pessoas, em Washington, a secretária de Estado norte-americana destacou que 29 países viram a sua classificação ser elevada em relação ao ano passado, graças a progressos no combate à escravatura.
"Mas este relatório lembra-nos que está por terminar o trabalho para erradicar a escravatura", disse Clinton.
As vítimas, adiantou, são frequentemente atraídas para países com mais oportunidades e melhores condições de vida, mas acabam vítimas de redes criminosas, em trabalhos forçados e mesmo na prostituição.
A secretária de Estado afirmou que o relatório, este ano focado na proteção de vítimas, é um ponto de situação "claro e honesto" em relação ao combate à escravatura, e que inclui os Estados Unidos, cujos padrões são utilizados na avaliação dos restantes.
Os progressos registados incluem casos de condenação de criminosos responsáveis pelo tráfico ou medidas de proteção de populações vulneráveis.
Sublinhou ainda que a escravatura é uma "elevada prioridade" para a sua administração e mesmo uma questão "muito pessoal e muito profunda" para a família da mulher do presidente norte-americano, cujas "raízes vão até ao período da escravatura" nos Estados Unidos.
Nenhum país lusófono cumpre os critérios do Departamento de Estado norte-americano no combate ao tráfico de pessoas, para trabalhos forçados ou prostituição, sendo Angola e Guiné-Bissau os casos mais preocupantes.
Enquanto em 2011 Portugal surgia no grupo 1, de países que cumprem os requisitos norte-americanos no combate às formas modernas de escravatura, o país voltou a estar entre os incumpridores no 12.º relatório anual.






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