Empresário Alex Leão conheceu Marcos Matsunaga em 2008.
Ele conta que vítima era ‘simples’ e apaixonada por vinhos raros.
Ele conta que vítima era ‘simples’ e apaixonada por vinhos raros.
“Gente finíssima”. O elogio é atribuído pelo empresário Alex Leão, que reside em Valinhos, ao executivo-chefe da empresa fabricante de alimentos Yoki Marcos Kitano Matsunaga, morto e esquartejado em São Paulo.
“Fiquei em choque quando soube da morte. É um sentimento de interrupção”, ressalta.
A mulher do executivo, Elize Araújo Kitano Matsunaga, confessou a autoria do crime na quarta-feira (6).
O empresário, do segmento de animações virtuais e design, conta que a amizade teve início em 2008, ao ser contatado por Matsunaga para integrar uma equipe que viria a desenvolver um site que funciona como catálogo para entretenimento nas principais cidades de 20 estados. “Um dos integrantes havia estudado com ele na mesma faculdade, então a relação profissional era muito boa e a amizade cresceu”.
Desde então, Leão conta que chegou a visitar o executivo no apartamento dele, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, quando conversavam sobre família e hobbies. “Ele era apaixonado por vinhos, tinha uma adega climatizada com bebidas raras. Alguns datam de 1890 e custam entre R$ 35 mil e R$ 50 mil”, conta. Além de logomarcas, o empresário também foi responsável por desenvolver um catálogo de bebidas para o executivo.
Quando fala sobre a relação de Matsunaga com a esposa, Leão conta que ainda guarda o convite do casamento que recebeu. “Foi há três anos, um amigo inclusive tocou durante a festa, mas não pude ir. Durante as oportunidades em que nos encontramos percebi que a Elize era uma mulher bonita, calma… É chocante justamente também por terem uma filha pequena”, pondera.
Lembranças
O empresário de Valinhos conta que o último encontro com Matsunaga ocorreu antes da festa de Ano Novo, quando levou camisetas personalizadas como presente. “Os encontros eram pontuais em restaurantes, pela distâ
O empresário de Valinhos conta que o último encontro com Matsunaga ocorreu antes da festa de Ano Novo, quando levou camisetas personalizadas como presente. “Os encontros eram pontuais em restaurantes, pela distâ
ncia e compromissos, mas sempre o acompanhava pelas redes sociais e conversávamos por e-mail”, relata.
Ao lembrar do executivo, Leão cita a credibilidade dele no ramo empresarial e uma característica da personalidade. “Ele era uma pessoa muito acessível, haja vista que sou de classe média e a Yoki havia sido criada pelo avô dele. Era uma grande pessoa, competente e não ostentava nada”, define.
Depoimento
Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo Jorge Carlos Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou.
Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo Jorge Carlos Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou.
Segundo a Polícia Civil, a criança dormia em um quarto no momento do assassinato. Matsunaga deixou duas filhas, uma com Elize e outra do primeiro casamento. Ele foi enterrado na terça (5).
Fonte G1 Campinas
Foto 1:O empresário Marcos Kitano Matsunaga (Foto: Arquivo Pessoal / Alex Leão)
Foto 2: O empresário Alex Leão (Foto: Arquivo Pessoal / Alex Leão)
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