Patrícia Sanches
Fernando Ordakowski
Conselheiro afastado Humberto Bosaipo quer se aposentar em dezembro e ter salário de quase R$ 25 mil
A situação dele só não é pior por causa da complacência do Legislativo e Executivo, a quem cabe, com respaldo mútuo, a indicação. Acontece que, pela decisão do juiz da Vara Especializada da Ação Civil Pública Luiz Aparecido Bertolucci Júnior, o ato de posse de Bosaipo deve ser considerado nulo.
Assim, caberia a Assembleia ou Governo indicar um substituto, mas os representantes dos Poderes entendem que não só estariam interferindo, como correriam o risco do ato ser anulado posteriormente por causa do embate jurídico em torno da questão.
Bosaipo está afastado há quase um ano e meio pelo STJ. Enquanto não é julgado pela instância superior, ele recorre da sentença, em primeira instância, que anulou o seu ato de posse.
Por conta desse imbróglio, Bosaipo continua sem atuar, mas recebendo um gordo salário de quase R$ 25 mil. Apesar disso, o pleno não está desfalcado porque em seu lugar está o conselheiro substituto Luiz Henrique que atua junto aos demais 6 membros do Pleno. Além de Henrique, há outros 6 substitutos, que compõem o corpo deliberativo.
Afastado desde março de 2011, Bosaipo se vê desmoralizado. O STJ recebeu 8 denúncias contra ele, todas referentes a Operação Arca de Noé. Ele responde a 20 ações penais pela suposta prática de cerca de mil crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na época em que comandou à Assembleia.
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