Em 16 meses, Silval tem desfalque de metade da equipe; veja quadro

Romilson Dourado

  
    O governador Silval Barbosa já sofreu baixas de metade do seu secretariado nestes 16 meses do novo mandato (acumulou antes 9 meses à frente da administração). Os últimos a sair do primeiro escalão foram Francisco Vuolo (Logística Intermodal de Transportes) e João Malheiros (Cultura). A partir desta quarta, ambos não fazem mais parte da gestão. Se afastaram para pleitear, pelo mesmo PR, candidatura a prefeito ou a vice em Cuiabá. Outra exoneração do staff se deu há 2 meses, com o desligamento de Eder de Moraes do comando da Secopa, a pasta que cuida dos projetos voltados ao Mundial de 2014. Deixaram também recentemente o governo peemedebista Antonio Azambuja (Esportes e Lazer) e José Domingos (Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar).
    São 24 secretarias e 12 delas tiveram mudanças de comando. Silval decide até a próxima semana quem nomear oficialmente para as vagas de Malheiros e Vuolo, embora avalie a possibilidade de reduzir a uma coordenadoria a Logística Intermodal de Transportes. No lugar de Eder entrou Maurício Guimarães. No Esportes responde José de Assis Guaresqui. Luis Milhomem assumiu o posto deixado por Zé Domingos, que deseja retornar ao Executivo, agora na secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana e dentro da cota do PSD.
   Em meio às mudanças, o PP segue com duas pastas, a de Esportes e de Saúde, que está sob Vander Fernandes. O PR perdeu espaço, mas continua com 4 secretarias e outras 5 diretorias de empresas e autarquias. O PT conduz a Educação com Ságuas Moraes, que voltou à administração, vindo a substituir Rosa Neide. O PMDB do governador é representado em 4 secretarias, sendo elas Cidades, Trabalho e Assistência Social, Desenvolvimento do Turismo e Casa Civil.
    Além de Malheiros, Vuolo, Eder, Azambuja e Domingos, saíram da equipe do primeiro escalão o jornalista Osmar de Carvalho (Comunicação Social), substituído por Carlos Rayel; Pedro Henry (Saúde), Eliene Lima e Adriano Breunig (Ciência e Tecnologia), Rosa Neide (Educação), Dorgival Veras (Procuradoria-Geral) e Alexander Maia (Meio Ambiente). O defensor público Djalma Mendes chegou a atuar por alguns meses como secretário extraordinário de Apoio Institucional às Ações da Agecopa. Com a extinta da autarquia, Djalma perdeu o cargo de primeiro escalão e hoje integra o governo como adjunto de Desapropriações da Secopa.
   Considerando os 2 anos de mandato (desde abril de 2010), Silval, que controla um orçamento de R$ 13 bilhões e que apresenta perfil mais político do que técnico, só não alterou o comando de 5 pastas, sendo elas Segurança Pública, que segue com Diógenes Curado, Fazenda (Edmilson dos Santos), Auditoria-Geral (José Alves Pereira), Indústria, Comércio, Minas e Energia (Pedro Nadaf), e Trabalho e Assistência Social (Roseli Barbosa). As demais secretarias passaram por mudanças de gestores, inclusive na fase entre a conclusão do mandato deixado por Blairo Maggi e a nomeação após a vitória do peemedebista nas urnas.
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