Durante a reconstituição feita pela perícia da Polícia Civil de São Paulo nesta quarta-feira (6), Elize Matsunaga revelou detalhes de como matou e esquartejou o marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor da empresa alimentícia Yoki. As informações confirmaram o depoimento prestado anteriormente na Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)
Elize desconfiava de traição de Marcos e chegou a contratar um detetive. Durante seu depoimento e na reconstituição no apartamento do casal, ela reafirmou que matou o marido por ciúmes.
Ela disse à polícia que disparou contra a cabeça do marido por volta de 21h de 19 de maio após uma briga em que levou um tapa no rosto. Ela usou uma arma que estava em um local próximo, uma cômoda perto do local onde o casal estava.
O casal mantinha um hábito incomum: colecionava armas e as deixava espalhadas em vários pontos da casa, por medo de assalto. A Polícia encontrou 30 armas, registradas e regularizadas, e cerca de 10.000 projéteis, segundo a Veja.
A bala disparada atingiu o lado esquerdo do rosto do empresário. Elize chegou a demonstrar, usando um boneco que simulava o marido, como arrastou seu corpo até o quarto de hóspedes. Teste de reagentes mostraram que todo o chão foi lavado para eliminar as manchas de sangue.
Durante a reconstituição, segundo o perito Ricardo da Silva Salada, do Instituto de Criminalística, Elize não demonstrou emoção ao relembrar o assassinato do marido, mas sim ao se lembrar da filha. “Ela fica emotiva ao pensar o que vai acontecer com a filha daqui para a frente”, disse o perito. Apesar, disso ela estava ansiosa para que os procedimentos terminassem.
Após a reconstituição, que durou cerca de três horas, ela deixou o apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, por volta da 1h. Seguiu direto para o presídio feminino de Itapevi.
A equipe de peritos trabalhou ainda por cerca de duas horas e meia, madrugada adentro.
Não há confirmação de quando será feita a reconstituição na Estrada dos Pires, em Cotia, onde partes do corpo do foram achadas. “Chovendo desse jeito, é muito difícil trabalhar em estrada com barro”, disse o delegado Mauro Gomes Dias.






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