Carlos Brito define no fim de semana se deixa secretaria para disputar prefeitura

O secretário disse que respeita a decisão do prefeito de apoiar Guilherme Maluf, mas irá buscar apoio do PTB


ALLINE MARQUES





Mayke Toscano/Hipernoticias





O secretário de Comunicação de Cuiabá, Carlos Brito (PSD), decide neste fim de semana se irá deixar a pasta para disputar a prefeitura. Ele tem sido pressionado pelo partido para entrar na briga pelo comando do Palácio Alencastro, mas já adiantou que não irá encarar o pleito só para promoção da legenda.


“Se eu entrar na disputa será para valer e não apenas para promover o partido. Com certeza para o PSD é importante ter um candidato, mas é uma decisão importante a ser tomada e estou sendo o último a entrar neste processo. Temos que avaliar tempo de TV e as composições partidárias”, afirmou Brito em entrevista ao HiperNotícias sobre as eleições de 2012.


Questionado se o fato de deixar a decisão para última hora não irá prejudica-lo, Brito lembrou que nem mesmo os que estão desde o ano passado ensaiando candidatura assumiram que irão disputar, porém, reconheceu que está “um ano atrás de alguns adversários”.


Sobre o apoio do prefeito Chico Galindo (PTB), Brito disse que entende o chefe do Executivo que já teria firmado compromisso com o deputado Guilherme Maluf (PSDB). Mesmo assim, caso confirme sua candidatura, buscará apoio da sigla petebista e outras legendas. Ele disse ainda já ter conversado com algumas lideranças, mas ainda não tem nada acertado.


Após a desistência de Galindo em disputar a reeleição, o nome de Carlos Brito cresceu dentro do PSD, que até então trabalhava com a possibilidade de caminhar ao lado do PTB. O secretário tem até o dia 6 para se descompatibilizar do cargo, conforme prevê a legislação eleitoral.


Carlos Brito surgiu do movimento comunitário e foi eleito vereador. Em 1996 assumiu a Prefeitura de Cuiabá interinamente, depois foi deputado estadual, assumiu a Secretaria de Estado de Segurança, também passou pela diretoria de Infraestrutura da extinta Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo de 2014 onde travou um duro embate com o ex-secretário Eder Moraes e acabou exonerado. Ele foi ‘acolhido’ por Galindo na prefeitura e também filiou-se ao PSD, comandado na capital pelo deputado federal Eliene Lima.