EUA: Na primeira condenação criminal de um representante da Igreja Católica Romana nos Estados Unidos por encobrir abusos sexuais, William J. Lynn foi declarado culpado hoje de colocar crianças em perigo, ao permitir que um padre reconhecido como pedófilo ter continuado a trabalhar com jovens, resultando em pelo menos um caso de abuso de um menino de 10 anos de idade.
A decisão do tribunal vem por fim a uma aparente “imunidade” por parte da hierarquia da Igreja Católica nos vários casos de abuso sexual que vieram a público nos últimos anos: embora tenham sido condenados vários abusadores, é a primeira vez que uma condenação é feita por alguém ter deixado de forma consciente esses abusos continuarem. Lynn pode enfrentar uma pena de prisão entre três e sete anos.
Lynn, de 61 anos, foi secretário para o clero da Arquidiocese de Filadélfia entre 1992 a 2004, encarregado de recomendar atribuições de sacerdotes e investigar queixas de abusos. Os promotores disseram que ele minimizou as acusações credíveis e transferiu predadores conhecidos para paróquias onde o seu passado era desconhecido. Além de não ter feito nada para manter os molestadores fora do alcance de crianças numa arquidiocese com mais de 1.5 milhões de membros. Lynn é também acusado de não ter apresentado as suspeitas às autoridades para aplicação da lei.
O julgamento também apresenta uma imagem muito negativa da liderança de topo da arquidiocese, especialmente do Cardeal Anthony Bevilacqua J., arcebispo de Filadélfia entre 1988 e 2003 e que faleceu em janeiro. Segundo a acusação, a liderança esteve mais preocupado em evitar escândalos e processos legais a qualquer preço, colocando a reputação da arquidiocese à frente do dever de proteger crianças vulneráveis.
do PortugalGay
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