Em meio a troca de farpas e embates acalorados, os deputados resolveram manter os chamados ‘superpoderes’ do vice-governador Chico Daltro(PSD) votando contra o projeto do deputado Emanuel Pinheiro(PR) que visava revogar a Lei Complementar 427/2011, que atribuiu à vice-governadoria vínculo com o MT Fomento, Centro de Processamento de Dados (Cepromat) e a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager).
Foram 13 votos contra a aprovação do projeto contra 2 favoráveis de Emanuel e da deputada Luciane Bezerra(PSB).
Emanuel disse na tribuna que sabia que haviam colegas que estavam “constrangidos” em se posicionar a favor do projeto dele. Ele até tentou fazer com que os colegas pudessem se sensibilizar e levou vários cartazes para o plenário mostrando a verba a disposição de Daltro. “De início eram apenas R$ 890 mil destinados a Vice-Governadoria, depois passou para R$ 10 milhões em 2011 e quase R$ 12 milhões em 2012, inchando a folha de pagamento em R$ 4 milhões que era apenas de R$ 1 milhão”, afirmou Emanuel.
Ainda argumentou que Daltro ter essa atribuições e ainda ser secretário de Cidades era considerado acúmulo de cargos, o que é proibido por lei e inconstitucional sustentada por ele com base no artigo 37, inciso 15 da Constituição que veda acúmulo de cargo público.
O presidente da Assembleia e também secretario-geral do PSD, partido em que o vice-governador é presidente estadual saiu em defesa de Daltro dizendo que ele é competente, “Ele tem mostrado serviço. Conseguiu obter o financiamento de 50 mil casas para servidores e não está acumulando cargos. Ele só tem um mandato conquistado nas urnas e um cargo de secretário, nomeado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e não recebe salário a mais”, argumentou Riva.
Então atacou o PR dizendo que a pasta Transporte e Pavimentação Urbana que está sob o comando do PR, partido de Emanuel Pinheiro, o orçamento chega a quase R$ 1 bilhão. E que o trabalho feito pelo nobre deputado do PR seriam poucos perto do que Daltro já conseguiu. Finalizou pedindo aos colegas parlamentares que votassem contra a alteração da lei para que desse a possibilidade de Daltro continuar fazendo um bom trabalho pelo Estado.






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