Carlos Rayel ""detona" Pagot :Sofrível foi ele ter perdido um cargo importantíssimo para MT no governo Federal, por um comportamento inexplicável


"O Pagot não conseguiu fazer nada, absolutamente nada por Mato Grosso, enquanto esteve no comando do Dnit.


O secretário de Estado de Comunicação, Carlos Rayel, rebateu as declarações do ex-diretor do DNIT, Luiz Antônio Pagot, que classificou o governo Silval Barbosa de “sofrível”.

Pagot, que se filiou nesta segunda-feira (29) ao PTB do ex-prefeito Chico Galindo, disse, ao Diário de Cuiabá, que o atual governo está "descontrolado", que deixará o Estado com “alto endividamento” – e que não "vê sentido" para o investimento de R$ 1,5 bilhão no VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

"O Pagot não conseguiu fazer nada, absolutamente nada por Mato Grosso, enquanto esteve no comando do Dnit. Aliás, eu acho que ele confundiu o Mato Grosso, porque ele só fez obras nas estradas de Mato Grosso do Sul"
“As críticas que ele faz não merecem crédito nenhum. Na verdade, sofrível foi o fato dele ter sido demitido do DNIT, pela presidente Dilma Rousseff, em meio a graves denúncias de supostas práticas de corrupção. Sofrível foi ele ter perdido um cargo importantíssimo para Mato Grosso, no governo Federal, por um comportamento inexplicável. Isso, sim, é falta de senso público; jogar no ralo um cargo como esse, dessa magnitude, é um prejuízo irreparável para o Estado”, criticou Rayel.

Segundo ele, Pagot ainda deve satisfações à sociedade mato-grossense. “Primeiro, ele não conseguiu explicar, até hoje, a real circunstância da sua demissão. Segundo, o Pagot não conseguiu fazer nada, absolutamente nada por Mato Grosso, enquanto esteve no comando do Dnit. Aliás, eu acho que ele confundiu o Mato Grosso, porque ele só fez obras nas estradas de Mato Grosso do Sul. Lá, as estradas estão todas feitas, recuperadas pelo Dnit; estão maravilhosas... Já, para Mato Grosso, ao que tudo indica, ele virou as costas enquanto esteve no Dnit”, cutucou Rayel.

"Mal informado"
O secretário classificou as críticas de Pagot contra o VLT e as obras da Copa do Pantanal de “despropositadas”.

“É difícil entender o porquê desse jogo do ‘quanto pior, melhor’. Aliás, esse é um jogo já ultrapassado, que não cabe mais na política. Não ajuda nada ele tentar disseminar o pessimismo em relação ao andamento das obras e tentar diminuir o avanço social que significará, por exemplo, o VLT. Na verdade, ele mostra que está mal informado, pois nunca teve a humildade de ir à sede da Secopa para saber a real situação de tudo o que está sendo feito pelo Governo do Estado”, criticou.

Rayel também ironizou o fato de Pagot ter declarado que foi “convidado” a assumir a Secopa. “Mais uma vez, eu sou obrigado a afirmar que isso, sim, é sofrível... Sonhar que um dia foi convidado a comandar a Secopa. Ele nunca foi convidado. Isso é fissura por cargo público”, disse.

Teste das urnas

"É difícil entender o porquê desse jogo do ‘quanto pior, melhor’. Aliás, esse é um jogo já ultrapassado, que não cabe mais na política"
O secretário de Silval considerou que Luiz Pagot terá uma boa oportunidade, em 2014, de provar que pode ser um homem público.

“A urna é um bom teste. Acho que todos aqueles que querem ter uma participação política efetiva têm que passar pelo teste das urnas; pelo crivo da sociedade. Esse, realmente, pode ser um teste importante. Se ele for candidato, e se eleger, aí sim poderá assumir um mandato, ou um cargo público, e poder ter carta branca. Aliás, carta branca só tem quem foi votado, quem foi eleito pelo povo”, ponderou Rayel.

fonte:midianews