Redação do GD
O auditório da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) foi pequeno para receber todas as pessoas que prestigiaram a homenagem oferecida na noite de quinta-feira (31) ao recém-empossado secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, pelas entidades do setor produtivo rural mato-grossense (Famato, Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja).
Produtor em Lucas do Rio Verde – uma das locomotivas do agronegócio mato-grossense, Neri Geller, foi a grande estrela da noite ao lado do ministro Mendes Ribeiro Filho. Emocionado, ele agradeceu as manifestações de apoio de representantes dos produtores rurais e políticos e recebeu algumas demandas do setor produtivo, numa prévia das grandes questões que irá enfrentar no comando da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Além dos gargalos da infraestrutura logística em Mato Grosso, uma das demandas mais enfatizadas no evento foi a necessidade de revisão do preço mínimo do algodão.
“Sabemos que quem autoriza esse reajuste é o Conselho Monetário Nacional (CMN), mas sem o pontapé inicial do Mapa isso não vai acontecer”, afirmou Sérgio De Marco, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados que discursou em nome da Ampa, cujo Conselho Consultivo integra como ex-presidente da entidade. De Marco disse que esse pleito está no gabinete do ministro da Agricultura desde o ano passado e enfatizou as consequências negativas da defasagem na política do preço mínimo - sem reajuste há nove anos - para toda cadeia produtiva do algodão – a segunda que mais emprega no país – e para municípios que nasceram e cresceram com o agronegócio (como Lucas do Rio Verde).
Segundo De Marco, essa situação contribuiu para desestimular o cotonicultor, com reflexos na área de plantio de algodão na safra 2012/13, que deve sofrer uma redução de 33% em nível nacional (em Mato Grosso, o maior produtor de pluma no país, esse recuo deverá passar de 35%). “Sem o atendimento dessa reivindicação do setor algodoeiro e de outras que estamos encaminhando à Secretaria de Política Agrícola do Mapa, o Brasil poderá perder a posição de terceiro maior exportador de pluma do mundo que conquistou depois de anos como importador”, alertou o ex-presidente da entidade
Em seu discurso, o homenageado reconheceu a urgência do reajuste no preço mínimo do algodão. “Temos consciência de que a adequação do preço mínimo para a cultura algodoeira é necessária, não pelo produtor, mas por toda cadeia têxtil”, comentou Neri Geller. Ele agradeceu o apoio das entidades de produtores de Mato Grosso e da bancada mato-grossense no Congresso Nacional, lembrou a juventude passada em Lucas do Rio Verde onde se consolidou como empresário e liderança rural, e prometeu total apoio às reivindicações do setor. “Não vão faltar força de vontade e lealdade enquanto eu estiver à frente da Secretaria de Política Agrícola do Mapa”, garantiu.
O ministro Mendes Ribeiro Filho, por sua vez, mencionou alguns dos temas principais a serem enfrentados por sua pasta e que terão em Mato Grosso um dos pontos de partida, como a Política Nacional de Armazenamento e a sanidade animal e vegetal. “Vamos enfrentar os problemas e, se o Neri não resolver, me cobrem”, brincou. “Falo isso porque conheço a capacidade e disposição de trabalho do Neri. Em nosso trabalho, temos que respeitar o homem que acorda cedo para trabalhar no campo e impedir que o mundo tenha fome”, concluiu.
Neri Geller, o ministro Mendes Ribeiro Filho e o deputado federal Homero Pereira foram homenageados com placas pelas três entidades que organizaram o jantar: Famato, Ampa e Aprosoja. O homenageado da noite foi saudado ainda em discursos do presidente da Famato, Rui Prado, do presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro, do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, do senador Blairo Maggi, do deputado federal Homero Pereira (presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária), do deputado estadual Getúlio Viana e do governador Silval Barbosa.
Café da manhã – O novo secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, voltou a ser homenageado na manhã desta sexta-feira (1º) com um café da manhã no Palácio Paiaguás, que teve o governador Silval Barbosa como anfitrião. Mais uma vez Geller enfatizou que estará de portas abertas para as lideranças do agronegócio e agradeceu o apoio recebido para que um representante de Mato Grosso assumisse em 7 de janeiro deste ano o segundo posto mais importante na política agrícola do país. A questão do preço mínimo do algodão foi novamente abordada, desta vez por Carlos Ernesto Augustin, presidente da Ampa no biênio 2010/12 - que representou a entidade juntamente com o diretor executivo Décio Tocantins - e também pelo deputado federal Homero Pereira. (Ascom) W.S
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Produtor em Lucas do Rio Verde – uma das locomotivas do agronegócio mato-grossense, Neri Geller, foi a grande estrela da noite ao lado do ministro Mendes Ribeiro Filho. Emocionado, ele agradeceu as manifestações de apoio de representantes dos produtores rurais e políticos e recebeu algumas demandas do setor produtivo, numa prévia das grandes questões que irá enfrentar no comando da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Além dos gargalos da infraestrutura logística em Mato Grosso, uma das demandas mais enfatizadas no evento foi a necessidade de revisão do preço mínimo do algodão.
“Sabemos que quem autoriza esse reajuste é o Conselho Monetário Nacional (CMN), mas sem o pontapé inicial do Mapa isso não vai acontecer”, afirmou Sérgio De Marco, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados que discursou em nome da Ampa, cujo Conselho Consultivo integra como ex-presidente da entidade. De Marco disse que esse pleito está no gabinete do ministro da Agricultura desde o ano passado e enfatizou as consequências negativas da defasagem na política do preço mínimo - sem reajuste há nove anos - para toda cadeia produtiva do algodão – a segunda que mais emprega no país – e para municípios que nasceram e cresceram com o agronegócio (como Lucas do Rio Verde).
Segundo De Marco, essa situação contribuiu para desestimular o cotonicultor, com reflexos na área de plantio de algodão na safra 2012/13, que deve sofrer uma redução de 33% em nível nacional (em Mato Grosso, o maior produtor de pluma no país, esse recuo deverá passar de 35%). “Sem o atendimento dessa reivindicação do setor algodoeiro e de outras que estamos encaminhando à Secretaria de Política Agrícola do Mapa, o Brasil poderá perder a posição de terceiro maior exportador de pluma do mundo que conquistou depois de anos como importador”, alertou o ex-presidente da entidade
Em seu discurso, o homenageado reconheceu a urgência do reajuste no preço mínimo do algodão. “Temos consciência de que a adequação do preço mínimo para a cultura algodoeira é necessária, não pelo produtor, mas por toda cadeia têxtil”, comentou Neri Geller. Ele agradeceu o apoio das entidades de produtores de Mato Grosso e da bancada mato-grossense no Congresso Nacional, lembrou a juventude passada em Lucas do Rio Verde onde se consolidou como empresário e liderança rural, e prometeu total apoio às reivindicações do setor. “Não vão faltar força de vontade e lealdade enquanto eu estiver à frente da Secretaria de Política Agrícola do Mapa”, garantiu.
O ministro Mendes Ribeiro Filho, por sua vez, mencionou alguns dos temas principais a serem enfrentados por sua pasta e que terão em Mato Grosso um dos pontos de partida, como a Política Nacional de Armazenamento e a sanidade animal e vegetal. “Vamos enfrentar os problemas e, se o Neri não resolver, me cobrem”, brincou. “Falo isso porque conheço a capacidade e disposição de trabalho do Neri. Em nosso trabalho, temos que respeitar o homem que acorda cedo para trabalhar no campo e impedir que o mundo tenha fome”, concluiu.
Neri Geller, o ministro Mendes Ribeiro Filho e o deputado federal Homero Pereira foram homenageados com placas pelas três entidades que organizaram o jantar: Famato, Ampa e Aprosoja. O homenageado da noite foi saudado ainda em discursos do presidente da Famato, Rui Prado, do presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro, do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, do senador Blairo Maggi, do deputado federal Homero Pereira (presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária), do deputado estadual Getúlio Viana e do governador Silval Barbosa.
Café da manhã – O novo secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, voltou a ser homenageado na manhã desta sexta-feira (1º) com um café da manhã no Palácio Paiaguás, que teve o governador Silval Barbosa como anfitrião. Mais uma vez Geller enfatizou que estará de portas abertas para as lideranças do agronegócio e agradeceu o apoio recebido para que um representante de Mato Grosso assumisse em 7 de janeiro deste ano o segundo posto mais importante na política agrícola do país. A questão do preço mínimo do algodão foi novamente abordada, desta vez por Carlos Ernesto Augustin, presidente da Ampa no biênio 2010/12 - que representou a entidade juntamente com o diretor executivo Décio Tocantins - e também pelo deputado federal Homero Pereira. (Ascom) W.S
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