Midia News + Rowles Magalhães: ai que meda!!! E vovó, a sábia.


Como adiantei ontem a vocês, hoje o site Midia News, parceiro do 247, colocou no ar uma matéria “bomba”. Mais uma. Na matéria, o site diz que conseguiu com “excrusividade” o depoimento de Rowles Magalhães, ex-assessor do governo que denunciou propina na licitação do VLT de Cuiabá, dado à Polícia Civil, no ano passado. Ou seja, a matéria “bomba” do tal site local é o depoimento de Rowles Magalhães. Ok. Hahaha Choquei, coração!!! (aqui)


Mas são muito idiotas. Apesar de estarem na imprensa e serem a mídia, caíram como patinhos. Bastou eu dar umas três ou quatro cutucadas, que voltaram com o assunto. Era tudo que queria. Agora é uma questão de honra para a Instituição Policia Civil de Mato Grosso e para o delegado responsável pelo caso, Gianmarco Pacola, elucidar as denúncias feitas por Rowles Magalhães, ou ambos, delegado e PC, vão ficar quietos e serem enrolados desse jeito?
Vamos lá. Entenda o caso:
Rowles Magalhães, em 2009, era diretor de uma empresa de diagnósticos que prestava serviços à prefeitura de Rondonópolis, até que uma CPI descobriu diversas irregularidades, dentre elas equipamentos sucateados e número diário de radiografias superior à capacidade da clínica. Um processo ainda corre no ministério público estadual contra ele (leia aqui).
Em 2010 Rowles reapareceu, desta vez como representante de um fundo de investimento, o Infinity (aqui), que estava interessado em investir no VLT de Cuiabá. Rowles andava pela cidade com o empresário Ricardo Novis, que tentava apresentá-lo a diversas autoridades como sendo um empresário português.
Foi nessa condição, um misto de empresário português e representante de um fundo de investimentos, que Rowles organizou a ida de autoridades do estado (foto), acompanhado também do empresário citado acima, até a cidade do Porto, em Portugal. De lá o governo voltou decidido em trocar o BRT pelo VLT.
O estudo que embasou o processo de licitação, feito pela empresa portuguesa Ferconsult, foi doado de uma boa fé admirável pelo tal fundo Infinity, representado por Rowles. A Ferconsult iria assinar um termo de cooperação técnica com o governo de MT. O termo não se concretizou, segundo o secretário da Copa Maurício Guimarães me confirmou (aqui), a PGE não viu viabilidade legal nisso, e a Ferconsult ficou fora das obras do VLT, causando extrema irritação na empresa portuguesa, que passou a cobrar pelo projeto. Ou seja, a boa fé admirável do Fundo Infinity, passou a ser cobrada.
Nessa mesma época Rowles procurou a imprensa se apresentando como um empresário, cuja família era de banqueiros, que teria sido prejudicado e denunciou um esquema e a propina de R$ 80 milhões na licitação do VLT de Cuiabá. Suas denúncias foram gravadas e publicadas no UOL e aqui, assim que sua identidade foi revelada.
Meses depois da licitação do VLT, Rowles foi contratado como assessor especial do vice-governador Chico Daltro e nessa posição organizou uma agenda para o vice-governador na Europa (aqui), onde dentre outras coisas, iriam encontrar com um grupo interessado no VLT de Cuiabá. Diversas autoridades, como o procurador-geral do estado, estavam na comitiva, assim como o empresário já citado acima.
Quando as denúncias de Rowles foram publicadas no Portal UOL e aqui, o governador exonerou o assessor especial e escalou um delegado da políciacivil para investigar, vejam bem, quem “estava por trás da publicação”, em suas próprias palavras (aqui). O delegado escalado, Gianmarco Pacola, então viajou até São Paulo para colher o depoimento do repórter do UOL, Vinicius Segalla, pena não ter aproveitado a ida para investigar o tal Fundo Infinity, que tem sede na Av. das Nações, 14.171 (piada pronta), 15º andar, Morumbi, SP, conforme documento assinado pela assembleia de MT (veja imagem). Tudo bem, o foco da investigação era outro.
Voltando a Cuiabá, Rowles foi chamado para prestar depoimento. Segundo o delegado, ele não falou nada a não ser acusar o repórter do UOL de chantageá-lo. A credibilidade dele é pífia, como me disse o delegado, “ele deu endereço de residência falso aqui em Cuiabᔓtem 11 citações criminais”.
“O Rowles, os interesses dele são das mais diversas espécies. A pessoa que vem aqui, aparece aqui, com um assessor, depois viaja, enfim… [...] O que eu senti é que ele estava contrariado por não ter conseguido firmar o contrato para a Ferconsult, sem licitação.” “Mas esse não é objeto do inquérito”, diz o delegado, “o problema começa e esse é o objeto, é a partir do momento em que ele diz que o consórcio X pagou R$ 80 milhões pra ganhar a licitação. É esse o objeto do inquérito”, disse o delegado Pacola.
“Rowles veio aqui, fez um depoimento com 12 folhas, na presença do advogado, e nega totalmente a história, ai eu pensei que ele ia me dar um norte, dizer ‘doutor, quebra sigilo deste ou daquele’, mas ele não disse nada e ainda negou a denúncia”.  Pela análise o delegado, o Rowles “criou uma situação para depois barganhar com o governo”, nas palavras do próprio delegado.
No depoimento Rowles acusa o repórter do UOL de extorsão, mas como o próprio delegado disse, “ele juntou um e-mail, sem formatação, sem nada, provavelmente um documento falso que ele juntou aqui no inquérito, dizendo que o Vinícius pedia R$500 mil a ele”. O delegado então enviou ao advogado do Rowles um requerimento pedindo o email com formatação, para que ele pudesse periciar e pedir quebra de sigilo. Como resposta, recebeu que ele, Rowles, não tinha mais esse email. “Apagou, quer dizer, o cara no meio de uma investigação dessa, ele apaga o e-mail? Que é a prova dele?”, disse a mim o delegado da Polícia Civil, Gianmarco Pacola.
Well, esse é o “furo” de reportagem que o Mídia News publicou, claro que colocando o lado do Rowles e acusando o repórter do UOL e a mim, de chantagearmos o “probo” Rowles.
Como dizia vovó, lé com lé, cré com cré.
PS 1: Agradeço ao site Midia News e seu dono, Ramon Monteagudo (ex-assessor de Riva) por me colocarem em constante evidência na mídia. Pena que em um site tão, tão, como eu diria?, tão, tão Ramon Monteagudo. Hehehehe
PS 2: segundo o delegado da Polícia Civil, Rowles Magalhães estava sumido, fora de Cuiabá, mas como já contei a vocês, no dia 26 de janeiro ele estava jantando no movimentado restaurante Haru, na Praça Popular, em Cuiabá. No dia 02 de favereiro, dia de Iemanjá, Rowles estava em na mesma festa de noivado que o governador Silval Barbosa, dançando algo como “arrocha”. Na quarta-feira passada, dia 20, em plena tarde, ele estava tomando café no shopping Goiabeiras, em Cuiabá. Será possível que só eu e minhas fontes encontram Rowles? Francamente!!!
Para ler a matéria de hoje, clique aqui.

Fonte: http://prosaepolitica.com.br/

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