Mas são muito idiotas. Apesar de estarem na imprensa e serem a mídia, caíram como patinhos. Bastou eu dar umas três ou quatro cutucadas, que voltaram com o assunto. Era tudo que queria. Agora é uma questão de honra para a Instituição Policia Civil de Mato Grosso e para o delegado responsável pelo caso, Gianmarco Pacola, elucidar as denúncias feitas por Rowles Magalhães, ou ambos, delegado e PC, vão ficar quietos e serem enrolados desse jeito?
Vamos lá. Entenda o caso:
Rowles Magalhães, em 2009, era diretor de uma empresa de diagnósticos que prestava serviços à prefeitura de Rondonópolis, até que uma CPI descobriu diversas irregularidades, dentre elas equipamentos sucateados e número diário de radiografias superior à capacidade da clínica. Um processo ainda corre no ministério público estadual contra ele (leia aqui).
Em 2010 Rowles reapareceu, desta vez como representante de um fundo de investimento, o Infinity (aqui), que estava interessado em investir no VLT de Cuiabá. Rowles andava pela cidade com o empresário Ricardo Novis, que tentava apresentá-lo a diversas autoridades como sendo um empresário português.
Quando as denúncias de Rowles foram publicadas no Portal UOL e aqui, o governador exonerou o assessor especial e escalou um delegado da polícia
civil para investigar, vejam bem, quem “estava por trás da publicação”, em suas próprias palavras (aqui). O delegado escalado, Gianmarco Pacola, então viajou até São Paulo para colher o depoimento do repórter do UOL, Vinicius Segalla, pena não ter aproveitado a ida para investigar o tal Fundo Infinity, que tem sede na Av. das Nações, 14.171 (piada pronta), 15º andar, Morumbi, SP, conforme documento assinado pela assembleia de MT (veja imagem). Tudo bem, o foco da investigação era outro.
Voltando a Cuiabá, Rowles foi chamado para prestar depoimento. Segundo o delegado, ele não falou nada a não ser acusar o repórter do UOL de chantageá-lo. A credibilidade dele é pífia, como me disse o delegado, “ele deu endereço de residência falso aqui em Cuiabá”, “tem 11 citações criminais”.
“O Rowles, os interesses dele são das mais diversas espécies. A pessoa que vem aqui, aparece aqui, com um assessor, depois viaja, enfim… [...] O que eu senti é que ele estava contrariado por não ter conseguido firmar o contrato para a Ferconsult, sem licitação.” “Mas esse não é objeto do inquérito”, diz o delegado, “o problema começa e esse é o objeto, é a partir do momento em que ele diz que o consórcio X pagou R$ 80 milhões pra ganhar a licitação. É esse o objeto do inquérito”, disse o delegado Pacola.
“Rowles veio aqui, fez um depoimento com 12 folhas, na presença do advogado, e nega totalmente a história, ai eu pensei que ele ia me dar um norte, dizer ‘doutor, quebra sigilo deste ou daquele’, mas ele não disse nada e ainda negou a denúncia”. Pela análise o delegado, o Rowles “criou uma situação para depois barganhar com o governo”, nas palavras do próprio delegado.
No depoimento Rowles acusa o repórter do UOL de extorsão, mas como o próprio delegado disse, “ele juntou um e-mail, sem formatação, sem nada, provavelmente um documento falso que ele juntou aqui no inquérito, dizendo que o Vinícius pedia R$500 mil a ele”. O delegado então enviou ao advogado do Rowles um requerimento pedindo o email com formatação, para que ele pudesse periciar e pedir quebra de sigilo. Como resposta, recebeu que ele, Rowles, não tinha mais esse email. “Apagou, quer dizer, o cara no meio de uma investigação dessa, ele apaga o e-mail? Que é a prova dele?”, disse a mim o delegado da Polícia Civil, Gianmarco Pacola.
Well, esse é o “furo” de reportagem que o Mídia News publicou, claro que colocando o lado do Rowles e acusando o repórter do UOL e a mim, de chantagearmos o “probo” Rowles.
Como dizia vovó, lé com lé, cré com cré.
PS 1: Agradeço ao site Midia News e seu dono, Ramon Monteagudo (ex-assessor de Riva) por me colocarem em constante evidência na mídia. Pena que em um site tão, tão, como eu diria?, tão, tão Ramon Monteagudo. Hehehehe
Fonte: http://prosaepolitica.com.br/






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