Magno Malta mostra o tom para 2014


O senador criticou duramente a Segurança Pública na propaganda do PR e já deu o tom da sua campanha a governador


Radanezi Amorim
Ao criticar duramente a Segurança Pública na propaganda do PR que estreou ontem, o senador Magno Malta já deu o tom da sua campanha a governador em 2014. Não dá para não pensar que isso pode ocorrer, pelo que se ouve na TV e diante dos últimos movimentos do senador.  


“Nos últimos oito anos aqui no Espírito Santo foram 18 mil homicídios. Dois anos já se passaram e mais homicídios”, diz Magno.

Ele cita até o protesto recente, há duas semanas: “Uma grande campanha, no lançamento da Campanha da Fraternidade, foi feita em favor dos 20 mil mortos no Espírito Santo  nos últimos 10 anos. Não dá mais para aguentar”, dispara ele. 

Em seguida, Magno muda de assunto e diz ser hora de discutir a redução da maioridade penal. Mas o que marca a propaganda são os petardos aos governos. Este e o anterior, do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), de quem é desafeto,  já que ele cita “os últimos 10 anos”. Um candidato de oposição não faria melhor.

O racha na bancada federal continua. E Camilo Cola e Rose de Freitas não indicam em quem votarão para líder

A assessoria de Magno informa que nos próximos dias ele também vai criticar o triste fato de o Estado liderar o ranking de assassinatos de mulheres.

O tom das propagandas não é um fato isolado. Há tempos, Magno dá sinais de afastamento da órbita do Palácio Anchieta. Ele não participou da inauguração do Hospital Jayme Santos Neves, no sábado, nem da reunião da bancada federal com o governador Renato Casagrande (PSB), ontem.

Também já declarou a “colegas” de bancada que não votará no candidato de Casagrande, Paulo Foletto (PSB), para líder do grupo no Congresso. Aliás, foi seguido por Lauriete (PSC) e Sueli Vidigal (PDT), que também mostram querer distância do bloco palaciano.

Por fim, o próprio Magno não viria mais escondendo na bancada a insatisfação com o governo Casagrande, deixando claro a intenção de disputar o Palácio Anchieta. Mas há quem não acredite e diga que ele pressiona para abrigar aliados na gestão, por exemplo.

Contudo, quando se quer romper a relação, qualquer motivo é suficiente, como diz um deputado governista. E está claro que agora o senador busca um caminho na política longe da aliança palaciana.

Neste momento, Magno trabalha em duas frentes que podem lhe colocar sob os holofotes no Estado e no país: quer discutir a maioridade penal e investe numa CPI para investigar os planos de saúde e erros médicos cometidos pelo sistemas público e privado de saúde. Com bandeiras assim, ele pode dialogar com setores da sociedade e dar muito trabalho numa campanha ao governo em 2014. Até porque não teria nada a perder: seu mandato no Senado termina em 2018.

A assessoria de Magno Malta diz que ele faltou à reunião com o governador ontem para colher assinaturas para a CPI dos planos de saúde.
Cena Política

No discurso na inauguração do Hospital Jayme Santos Neves, o governador Renato Casagrande (PSB) contou entre risos que o irmão mais novo dele, Cesinha, vereador de Castelo, foi confundido com o próprio Casagrande na campanha de 2010, em Guaçuí. Cesinha chegou primeiro à cidade e foi recebido com foguetório, comitiva de políticos e cabos eleitorais. Só quase 10 minutos depois é que tudo foi esclarecido. Por pouco o evento quase acabou mais cedo, contou Casagrande.

Fora Renan!

O capixaba está sintonizado com o país. Pesquisa feita pelo Instituto Flexconsult para a Transparência Capixaba confirmou: 74,6% dos entrevistados querem a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado. Mas a dúvida é: por que 8,2% ainda querem o senador por lá e outros 17,2% não souberam ou não responderam?

Não a Theodorico

A pesquisa também apontou que a reeleição de Theodorico Ferraço (DEM) na presidência da Assembleia Legislativa foi reprovada por 46,7%, enquanto 31,3% apoiaram e 22% não souberam responder.

Outra opinião

O suplente de deputado Paulo Roberto Ferreira (PMDB) entra em contato e diz discordar de juristas e dirigentes partidários de que o caso dele é semelhante ao dos ex-deputados Luciano Pereira (DEM) e Marcelo Coelho (PDT). Ele diz que pretende mostrar isso ao apresentar defesa ao TRE com base decisões da Justiça Eleitoral.

“Harmonia”

A questão é que o PMN, partido anterior de Paulo Roberto, enviou ofício ao PSDB do vereador Olmir Castiglioni, que  contesta a posse de Paulo Roberto na  Assembleia. O documento informa: “não houve qualquer tipo de retaliação, perseguição ou qualquer pressão interna” para que o ex-deputado se desfiliasse: A “saída foi de única e exclusiva decisão pessoal”. Ao pedir a “desfiliação harmoniosa”, Paulo Roberto quis disputar as eleições pelo PMDB, informa o PMN.
Fonte: A Gazeta

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