Magno emite sinais de que pode colocar na rua um bloco de oposição ao governador Renato Casagrande (PSB)
Radanezi Amorim
A candidatura do senador Magno Malta (PR) ao governo pode abrir novo caminho para um racha na base do Palácio Anchieta nas eleições de 2014. Em Brasília, a entrada de Eduardo Campos na corrida presidencial já ameaça deixar PMDB, PT e PSB em palanques diferentes, com possíveis desdobramentos aqui no Estado. Agora Magno emite sinais de que pode colocar na rua um bloco de oposição ao governador Renato Casagrande (PSB).
Como relatado na coluna de ontem, o senador do PR tem aparecido em propagandas na TV criticando o alto número de homicídios no atual governo e no anterior. O tom agressivo chama atenção. E como em política os sinais costumam dizer muita coisa, Magno agora parece declarar guerra à turma palaciana.
Diante do tom visto na TV, governistas lembram: no final de 2009, quando dava mais amostras de que disputaria o Palácio Anchieta, o então senador Renato Casagrande fez uma série de propagandas em que apontava as “contradições” do Espírito Santo e o “crescimento desigual” do Estado.
Há quem veja semelhanças entre os movimentos de Casagrande na época e os de Magno agora. E já se especula, inclusive, que se ele for mesmo candidato de oposição, poderá focar suas críticas nas áreas mais sensíveis, como Segurança e Saúde – esta última também vem dando dores de cabeça à cúpula do governo.
Por isso, alguns setores cogitam que Magno teria percebido esse “filão” a ser explorado numa campanha contra Casagrande.
Ele também pode ter avaliado que os movimentos do PSB na disputa presidencial e até a atual crise institucional no Estado podem trazer dificuldades para a base governista.
Por isso, é possível que o senador tenha colocado o pé na porta, ao notar os espaços para apresentar um projeto próprio. A questão é que Magno e o PR perderam sua principal base eleitoral, com a derrota de Neucimar Fraga (PR) em Vila Velha.
O senador apoiou aliados em vários municípios, mas a vitória de maior destaque foi a de Gilson Daniel (PR) em Viana. Assim, se tivesse saído mais fortalecido do páreo de 2012, poderia representar um risco ainda maior para o bloco palaciano.
Por isso, a dúvida agora é com que aliados ele contaria. O atual momento do Estado alimenta teses sobre a possível união dos atores políticos não alinhados com o Palácio, por exemplo.
O fato é que surgem novas pistas de um quadro com mais de uma candidatura ao governo, em 2014, pelo menos, reduzindo as chances de repetição da dita unanimidade, o que antes parecia irreversível.
Fonte: A Gazeta
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