João Emanuel avisa: Não estou atrelado a Mauro Mendes por causa da vaga de Carlos Brito



Da Redação - Laura Petraglia - Olhar Direto
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), declarou que mesmo Carlos Brito (PSD) fazendo parte da gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), a sua postura independente para a tomada de decisões permanecerá a mesma, o que significa que a ‘bandeira branca’ entre Executivo e Legislativo está longe de ser hasteada.

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“Faço questão de esclarecer, com relação a nomeação de Carlos Brito como secretário na Prefeitura Municipal, em nada nos coloca numa situação submissa na Câmara, pelo contrário, nós não temos nada com isso. Não foi uma indicação partidária, foi uma indicação do Mauro Mendes. Nós não estamos atrelados a nenhuma votação do Mauro Mendes por causa da vaga do Carlos Brito lá não”, enfatizou.

Segundo João, a ideia é uma posição independente, mas sem fazer oposição por fazer. “Vamos continuar nos posicionando como foi no caso do IPTU, onde vimos que ia pesar no bolso de todos nós esse reajuste de 25%. Se do Executivo algum projeto que for favorável para Cuiabá, nós vamos votar sem nenhum problema, mas temos um postura independente”, afirmou.

Mendes nomeou seu ex-adversário da disputa pela Prefeitura de Cuiabá na Secretaria de Esportes da capital. Estrategicamente e curiosamente, o convite do prefeito a Brito só aconteceu depois dele sofrer duas derrotas consecutivas ao tentar bater de frente com João Emanuel.

A primeira foi na eleição da mesa diretora da Câmara em que seu grupo político foi derrotado pelo dele. A segunda se deu no embate pela derrubada do aumento de 25% no IPTU aprovado pela legislatura passada de maneira irregular com relação ao trâmite da propositura na Casa de Leis.

Oposição na Câmara
O PSD conseguiu fazer a maior bancada na Câmara, elegeu o candidato mais votado que também se tornou presidente. O vereador João Emanuel contou com votos de vereadores do PSB para se tornar presidente e vem desenvolvendo um trabalho de oposição no Legislativo, antes mesmo de as sessões começarem.

O primeiro embate aconteceu quando a Prefeitura tentava aumentar em 25% a alíquota predial do IPTU. O projeto foi mandado oficialmente pelo então prefeito Chico Galindo (PTB), mas contava com a conivência de Mendes que estava em período de transição.

A alteração na lei foi aprovada em sessão extraordinária da última legislatura, mas a atual mesa encontrou inconstitucionalidades no tramite legislativo e Mendes recuou do aumento.

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