Alecy Alves | Diário de Cuiabá
Um cidadão ilustre e ícone da cultura regional, que teve seu nome enaltecido em músicas (do rasqueado aos enredos de Carnaval), poesias, discursos políticos e chegou a ser eleito pelo Diário como a personalidade que tem “a cara de Cuiabá”, por votação popular no final da década de 90, está velho, doente e vivendo um drama. Ele é José Jacinto de Siqueira, mas todos o conhecem por “Jejé de Oyá”, identidade que assumiu quando começou a atuar no colunismo social, atividade que desempenhou até dois anos atrás.
Sem família, pois a mãe e o único irmão morreram, Jejé, que tantas alegrias proporcionou ao povo cuiabano, agora merece uma resposta à altura daquilo que representou e ainda representa à capital mato-grossense. Depois de ser vítima de dois AVCs (acidente vascular cerebral), Jejé passa a maior parte do tempo sobre uma cama de uma quitinete alugada no bairro CPA IV. Ele mora com Fábio Roberto da Silva, um amigo de quase 20 anos, que diz considerar Jejé como um pai.
Muito debilitado fisicamente e cego de um olho, Jejé está completamente dependente. Tem dificuldades até para ingerir os alimentos, por isto mantém uma dieta a base de alimentos pastosos.
Servidor aposentado da Receita Federal, o salário dele, que seria de R$ 3 mil, não está sendo suficiente para cobrir as despesas com moradia, alimentação, medicamentos, fraldas, produtos de higiene pessoal, entre outras.
A aposentadoria não está sendo suficiente somente pelo valor real, mas pelos golpes que supostamente sofreu durante anos. Por causa de empréstimos consignados feitos por outras pessoas, mais da metade da renda do colunista social estaria comprometida até 2015.
Na tentativa de amenizar esse drama, alguns amigos e admiradores de Jejé se uniram em um projeto visando a arrecadação de recursos para sua internação numa casa de repouso privada, onde ele possa dispor de mais conforto e acompanhamento médico permanente.
Está sendo organizado para o dia 4 de maio, no Cenarium Rural, um jantar denominado “Festa do Peixe Cuiabano By Jejé de Oyá”, com a finalidade de levantar fundos suficientes para cobrir a internação do colunista. Oliver Júnior, integrante da comissão organizadora, informou ontem que o custo da mesa com cinco lugares será de R$ 500. E que informações sobre o evento e aquisição de mesas podem ser obtidas pelo telefone 9680-0144.
A festa ainda está longe, mas a internação é urgente. Dias atrás, Jejé foi levado para conhecer a residência terapêutica Casa Nova, um lar para idosos aberto em agosto do ano passado, no bairro Boa Esperança. A expectativa é que ele seja transferido no próximo fim de semana. O lugar é bonito, amplo, confortável e dispõe de assistência médica especializada, fisioterapia e outros serviços.
A questão é que lá a mensalidade mais barata custa R$ 3 mil, em quartos triplos, podendo chegar a R$ 6 mil se a opção for pela acomodação individual.
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