Uma das questões que a Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS) quer trabalhar em seguida, é a do abuso, da violência e da exploração sexual infanto-juvenil, no Município. A afirmação é da atual titular da pasta, Cristina Juliano. Segundo ela, há constatações e informações de que aumentou a exploração sexual de crianças e adolescentes no Rio Grande, desde o ano passado. Essa realidade pode ser percebida na avenida Roberto Socoowski, na volta do porto e na Henrique Pancada, entre outros lugares.
Para enfrentar esta questão, Cristina conta, entre outros,com a experiência de Lucimeri Coll Faria, que atua na secretaria e faz parte do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. Na SMCAS, Lucimeri é gerente do Núcleo da Rede de Atendimento. Cristina Juliano observa que o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) recebe denúncias e faz encaminhamentos. Ela lembra que denúncias podem ser feitas pelo telefone número 100, que serão averiguadas. Porém, o Município necessita de uma política mais articulada. Existe um plano nacional, mas local não, e se faz necessário.
De acordo com a secretária, é preciso uma série de ações e a integração de toda a rede no trabalho de enfrentamento a esta questão. Setores como os da educação, saúde, e também, a Universidade Federal do Rio Grande - Furg, têm que ser envolvidos nesta luta. "É preciso trabalhar a miséria, a educação e a conscientização de várias categorias. E também, articulação com a segurança e a saúde", ressaltou. Para dar início às atividades para fazer frente à problemática do abuso, violência e exploração sexual infanto-juvenil, a SMCAS já está chamando a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência Intra e Extra Familiar (Comevif) para uma reunião.
A intenção da secretária é reativar a Comevif para possibilitar a construção do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes."Também, estamos dialogando com a Furg para concretização das ações de combate a esta problemática, por meio do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil (Pair), que está sendo implantado no Rio Grande", acrescentou.
Por Carmem Ziebell
carmem@jornalagora.com.br
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