Deputado estadual Brunetto do PT quer CPI para investigar manutenção de maquinários


Segundo os deputados, as máquinas estão sendo entregues sucateadas pelo governo do estado

Secom/AL
Ademir Brunetto (PT) defende, mas falta força políticaAdemir Brunetto (PT) defende, mas falta força política
ANDRÉA HADDAD

Em “coro”, deputados estaduais denunciam o sucateamento das máquinas compradas na gestão do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) e distribuídas aos municípios para recuperação das estradas. O problema é que, após a entrega dos equipamentos, o Governo reassumiu a responsabilidade pela posse e manutenção das máquinas, e agora quer remeter novamente aos prefeitos. 


Para tanto, foi contratada a empresa Trimec, que, segundo os deputados, está entregando as máquinas sucateadas. “Isto demonstra, no mínimo, falta de planejamento. Há mais de 200 equipamentos em estado lastimável. Tudo isto está sendo feito com a anuência do governador Silval Barbosa (PMDB) e da secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana”.

No total, são 17 consórcios regionais que usufruíam das máquinas. Brunetto defende a necessidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o montante repassado a Trimec e o trabalho de manutenção realizado pela empresa. “Mas não tenho força política para abrir uma CPI. Todos reclamam, mas na hora não têm não têm coragem de assinar o documento”, disse ele.

Brunetto reclama que a Trimec foi convocada pelo governo para fazer a manutenção das máquinas. “O governo disse que faria isso com eficiência e agora admitiu a incompetência ao devolver a responsabilidade para os municípios”. Segundo ele, os equipamentos devem ficar sob a responsabilidade do Executivo, pois os prefeitos têm a atribuição de manter a trafegabilidade das estradas municipais.
 
ESCÂNDALO DOS MAQUINÁRIOS

Em meio à discussão dos deputados, as máquinas do programa MT 100% Equipado passam por perícia por determinação do juiz federal Julier Sebastião da Silva. Conforme a denúncia do Ministério Público, foram desviados R$ 44,8 milhões dos cofres do Estado mediante a compra de 705 caminhões, máquinas e equipamentos, em 2009. O escândalo culminou na exoneração dos então secretários de Administração e Infraestrutura, Geraldo De Vitto e Vilceu Marchetti, respectivamente. 

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