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Sem a companhia de sua esposa, o empresário Mauro Mendes (PSB) votou no final da manhã de ontem (28) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na ocasião, ele destacou a importância do marketing durante o período eleitoral.
Segundo ele, no primeiro turno, sua equipe não apresentou um resultado satisfatório, por isso foram feitas algumas alterações. “O marketing no primeiro turno foi decisivo para a formação deste cenário. Da nossa parte, tivemos um desempenho que não foi satisfatório, por isso que nós mudamos. Da parte deles, tiveram um marketing eficiente e nós reconhecemos isso. Parabéns a eles, isso faz parte do processo eleitoral”.
O socialista contratou o ex-senador Antero Paes de Barros para exercer a função de consultou de marketing e reposicionou o publicitário Bruno Bini, que, no segundo turno, passou a ser o coordenador-geral do setor.
“Nós melhoramos o marketing, trocamos o marqueteiro, contratamos o Bruni Bini. E acho que, com essa mudança, nós pudemos mostrar um pouco mais aquilo que é o nosso candidato, principalmente na televisão por meio do horário eleitoral gratuito. O candidato é um cidadão que tem a sua história, mas essa história tem que ser contada, isso tem que ser mostrado e a competência do marketing certamente favoreceu isso. Nós igualamos o jogo, melhoramos o jogo no segundo turno e isso certamente pode ser decisivo para o resultado”.
Além disso, apesar dos embates diretos, Mauro afirma que não fez nenhum ataque durante a campanha eleitoral de segundo turno. “Apesar de o adversário falar que fazia uma campanha limpa, sem ataques, nós tivemos oito direitos de resposta no segundo turno, e ele não teve nenhum direito de resposta. Isso mostra que nós, sim, fizemos uma campanha sem ataques, falando a verdade. Porque direito de resposta dado pela Justiça é em função de mentira, de trucagem, de armações... Ou seja, fugir da legislação eleitoral, principalmente com ataques ao adversário”.
O empresário também rebateu as acusações de compra de votos. “Eles falam muito em compra de votos, mas a única coisa concreta que tem até agora é uma denúncia nossa, protocolada com provas, com cheque e com documentos no TRE. Eles criam factóides, parece que eles se especializaram em contar mentiras. Tanto, que o maior exemplo é isso que eu disse. Foram oito direitos de resposta por ataques, por mentiras e inverdades colocadas. Eu não faço isso. Nós, primeiro, fomos lá no TRE e entregamos uma ação judicial feita conforme a lei, depois da ação protocolada nós tornamos pública a denúncia. Então, tudo isso aí, factóides, é pequeno demais frente aos grandes problemas que Cuiabá tem e foi isso que tentei discutir no primeiro e no segundo turnos”.
Além disso, Mauro também comentou os episódios que vieram a público nos dois últimos dias de campanha eleitoral. Os casos já estão sendo investigados pela Polícia Federal.
“Tomara que a polícia coloque às claras quem é realmente o dono deste dinheiro, e ele existiu mesmo. Ontem, descobriram mais uma tentativa de armação, camisetas dentro do comitê eleitoral comandado por Eder Moraes, na tentativa de se passarem por policiais federais, para serem usadas no dia da eleição. Eu lamento isso, mas graças a Deus a atuação da polícia foi eficiente e que eles esclareçam a história deste dinheiro. Tá todo mundo querendo saber se existe mesmo e de quem era. Eu tenho certeza absoluta de que não é da nossa campanha”.
