Esposa de Walace vê ódio dos adversários e garante que licença do PS de VG é legal


Da Redação
A médica Jaqueline Guimarães, esposa do candidato do PMDB à prefeitura de Várzea Grande, Walace Guimarães, voltou a lamentar, nesta segunda-feira (24), a campanha discriminatória, caluniosa e mentirosa conduzida por adversários de seu marido acerca de seu estado de saúde. Vítima recente de um câncer de mama, já curado, que a afastou de suas atividades médicas, Jaqueline se ressente do fato do diretor-geral do pronto-socorro municipal, Geraldo Araújo, usar a sua doença para tentar atingir a candidatura de Walace.

Ela lembra que, induzido supostamente pelo prefeito Tião da Zaeli (PSD), candidato à reeleição, Geraldo propaga que sua doença não a impediria de trabalhar no pronto-socorro, chegando ao ponto, inclusive, de caluniar Jaqueline em função do afastamento desta de suas atividades. “O Sr. Geraldo não é médico e, portanto, está desautorizado a fazer qualquer comentário sobre minha doença. Ele não tem as qualificações profissionais que o habilitam a fazer qualquer comentário sobre minha saúde e, portanto, tudo o que ele disser acerca de minha pessoa não passa de colocações odiosas e revestidas de um enorme ranço político”, afirmou Jaqueline.
A médica falou que, por ser muito próximo de Zaeli na gestão do prefeito, Geraldo tem sido usado para atacar ela e Walace por conta das disputas eleitorais. “Ele tem de ser tirado do cargo que ocupa porque não é qualificado para tratar de questões médicas e, inclusive, de cunho pessoal”, disse Jaqueline.
A esposa de Walace disse que Geraldo fala sem conhecimento de causa ao atacar o seu lado pessoal e ao tecer comentários ofensivos e discriminatórios sobre sua saúde e seu afastamento das atividades médicas. “Ele demonstra, com os ataques que tem feito a mim, que não está preparado para lidar com o lado humano dos pacientes, com questões sensíveis que envolvem essas pessoas. Portanto, tem de ser tirado já do cargo que ocupa, porque é um homem insensível e sem princípios e, acima de tudo, sem ética”, assinalou Jaqueline.
O afastamento
Jaqueline lembrou que se licenciou das funções de médica do pronto-socorro em dezembro passado, depois que uma complexa perícia recomendou esse afastamento, até que ela se restabeleça por completo da doença que a acometeu. A médica contou que a licença, que vai até dezembro próximo, não é remunerada pela prefeitura, e sim pelo Previvag (Instituto de Previdência de Várzea Grande), voltado aos servidores públicos.
Jaqueline ressaltou que tão logo entrou de licença, ela própria se encarregou de lembrar a prefeitura de que não deveria ser remunerada pelo Executivo, e sim pelo Previvag. “Pago a previdência do município há 18 anos e, por isso, como qualquer servidor que tenha que se submeter a tratamento de saúde, tenho o direito à cobertura desse órgão e à licença indicada pelos médicos peritos”, explicou Jaqueline.
A médica e esposa de Walace recordou que a licença a qual tem direito lhe garante o afastamento de ambientes hospitalares. Ela lembrou que está impedida de frequentar o tipo de ambiente por não poder ficar exposta a riscos de contaminação a que estaria sujeita nesses locais.
Jaqueline assinalou que também está impedida, por força do tratamento que ainda faz, de realizar atividades de qualquer gênero com seu braço direito, por este estar próximo da região acometida pelo câncer do qual foi vítima até recentemente. “Andam dizendo que, se não posso trabalhar, também não poderia estar andando pelas ruas, distribuindo sorrisos e cumprimentos. A doença que tive não impede que eu seja alegre, pratique exercícios, ande com meu marido em campanha. Aliás, a medicina recomenda que pacientes com problemas como o que tive procurem se afastar de atividades que promovam o estresse e a depressão, por exemplo”, ressaltou Jaqueline.
A médica recordou que a última sessão de radioterapia a que foi submetida ocorreu no dia 30 de agosto passado e que, no próximo dia 30 voltará a fazer uma bateria de exames para avaliar seu estado de saúde pós-cura do câncer. “Pessoas que passam por processos de recuperação nos moldes do que fui submetida precisam receber tratamento humanizado, ao invés de serem molestadas com acusações sem fundamento como faz, comigo, o Sr. Geraldo Araújo, diretor-geral do pronto-socorro municipal”, disse Jaqueline.
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