CMT – Quais os principais motivos que levaram o senhor a disputar as eleições?
MALUF – A minha vontade de ser prefeito é um sonho antigo. Eu, como cuiabano, quero retribuir o que Cuiabá fez por mim e por minha família. Somos um grupo grande de imigrantes, nos instalamos todos aqui e graças a Deus tivemos sucesso em tudo que fizemos. Acreditamos nessa terra, e agora é o momento de trabalharmos por Cuiabá. Acredito que o prefeito tem que cuidar de gente, por isso o tema da minha campanha é “Cuiabá pra você”, porque entendemos que gerir uma cidade não é só fazer obras. Temos que olhar as pessoas de forma integral, dando prioridade para a área social. Como médico, acredito que posso fazer muito bem isso. Estamos aliando uma vontade pessoal a uma retribuição muito grande, ao compromisso que nós temos com essa terra enquanto naturais dela.
CMT – Quais seriam suas primeiras ações, se eleito?
MALUF – A minha primeira ação seria fazer uma reforma administrativa, no sentido de dar mais eficiência à máquina pública. De que forma? Existe hoje em Cuiabá muita burocracia na máquina pública. Acreditamos que podemos eliminar essa burocracia, dar mais dinamismo à máquina pública e com isso resolver algumas desproporções. Existem desproporções salariais que precisam ser corrigidas. Pouca gente ganhando muito e muita gente ganhando pouco. Acredito que essa eficiência na gestão é fundamental, por isso uma reforma administrativa.
CMT – O senhor como médico, ex-secretário de Saúde e dono de hospital, que soluções têm para o caos na saúde que vive Cuiabá?
MALUF – Primeiro quero enfatizar que não faço atendimento pelo SUS no Hospital Santa Rosa. Não há conflitos de interesse, isso é bom salientar. A minha principal bandeira de campanha é: “Vida longa e saudável”. Esse eixo é composto por uma série de programas, sendo o principal a transformação dos PSFs em postos de saúde no que a gente chama de Clínica da Família. Essa é uma ideia original do Rio de Janeiro que ampliou os serviços oferecidos pelos PSFs, até mesmo no quesito horário, pois o cidadão poderá sair do seu trabalho às 19 horas e ser atendido nas Clínicas da Família sem precisar procurar policlínicas ou prontos socorros. É um novo modelo de atenção básica com horário estendido e mais serviços ofertados. Aliado a isso, um programa nutricional nas escolas. Cuiabá hoje é a sétima capital com mais obesos no país, níveis de hipertensão altíssimos e números elevados de dependentes químicos. Através desses programas, vamos trabalhar muito a área preventiva, não só a curativa.
CMT – Qual o posicionamento do senhor com relação às OSS?
MALUF – A minha vontade de ser prefeito é um sonho antigo. Eu, como cuiabano, quero retribuir o que Cuiabá fez por mim e por minha família. Somos um grupo grande de imigrantes, nos instalamos todos aqui e graças a Deus tivemos sucesso em tudo que fizemos. Acreditamos nessa terra, e agora é o momento de trabalharmos por Cuiabá. Acredito que o prefeito tem que cuidar de gente, por isso o tema da minha campanha é “Cuiabá pra você”, porque entendemos que gerir uma cidade não é só fazer obras. Temos que olhar as pessoas de forma integral, dando prioridade para a área social. Como médico, acredito que posso fazer muito bem isso. Estamos aliando uma vontade pessoal a uma retribuição muito grande, ao compromisso que nós temos com essa terra enquanto naturais dela.
CMT – Quais seriam suas primeiras ações, se eleito?
MALUF – A minha primeira ação seria fazer uma reforma administrativa, no sentido de dar mais eficiência à máquina pública. De que forma? Existe hoje em Cuiabá muita burocracia na máquina pública. Acreditamos que podemos eliminar essa burocracia, dar mais dinamismo à máquina pública e com isso resolver algumas desproporções. Existem desproporções salariais que precisam ser corrigidas. Pouca gente ganhando muito e muita gente ganhando pouco. Acredito que essa eficiência na gestão é fundamental, por isso uma reforma administrativa.
CMT – O senhor como médico, ex-secretário de Saúde e dono de hospital, que soluções têm para o caos na saúde que vive Cuiabá?
CMT – Qual o posicionamento do senhor com relação às OSS?
MALUF – Eu defendo as OSS em algumas situações, especialmente em gestão hospitalar e em hospitais que ainda não possuem um corpo de funcionários. Dessa forma acredito que as OSS podem funcionar como funcionaram em São Paulo, por exemplo. Eu não defendo as OSS em atenção básica. Na área hospitalar ela permite a contratação de profissionais que em salário de mercado você não vai conseguir. Por exemplo, na contratação de um neurocirurgião para fazer cirurgia neurológica. Ele não vai receber R$ 3 mil, R$ 5 mil. As OSS permitem essa flexibilidade de contratação de profissionais que podem ter seu piso fora do mercado. Na verdade o que importa é o final, a prestação de serviços. O que adianta termos aí um hospital se você não consegue contratar neurologistas? Ninguém quer trabalhar por esse preço. O que eu quero valorizar é o atendimento final. Se for via OSS, ou via funcionários da prefeitura, o mais importante é o final, a prestação de serviços. De qualidade, o que é mais importante.
CMT – Mas as OSS têm apresentado algumas falhas, a exemplo do Hospital Metropolitano, que recebe recurso duas vezes maior que o Pronto Socorro, para atender a uma demanda menor...
MALUF – Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu fico impressionado quando escuto essa fala de alguns candidatos. O Hospital Metropolitano atende cirurgias eletivas e de média complexidade. O pronto socorro tem outro foco de atendimento. O Hospital Metropolitano surgiu do nada, sem funcionários efetivos, que tinham que ser postos rapidamente, pois as filas estavam elevadíssimas e hoje ele presta um bom serviço. Sim, ele recebe duas tabelas do SUS, mas se o serviço for bom e tiver dinheiro para pagar, tem mais é que fazer. Depois, até o pronto socorro a gente pode melhorar a tabela. Não tem problema a gente remunerar bem.
CMT – Mas as OSS têm apresentado algumas falhas, a exemplo do Hospital Metropolitano, que recebe recurso duas vezes maior que o Pronto Socorro, para atender a uma demanda menor...
MALUF – Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu fico impressionado quando escuto essa fala de alguns candidatos. O Hospital Metropolitano atende cirurgias eletivas e de média complexidade. O pronto socorro tem outro foco de atendimento. O Hospital Metropolitano surgiu do nada, sem funcionários efetivos, que tinham que ser postos rapidamente, pois as filas estavam elevadíssimas e hoje ele presta um bom serviço. Sim, ele recebe duas tabelas do SUS, mas se o serviço for bom e tiver dinheiro para pagar, tem mais é que fazer. Depois, até o pronto socorro a gente pode melhorar a tabela. Não tem problema a gente remunerar bem.
CMT – Quanto à gestão Wilson Santos, que sofreu um desgaste ao deixar a prefeitura, seguida pela baixa popularidade de Chico Galindo, o senhor acha que esse cenário pode prejudicar sua eleição?
MALUF – Pode prejudicar sim, mas eu sinto que as pessoas estão personificando muito seus candidatos. Ou seja, Wilson Santos, Galindo, são situações distintas. Galindo é presente, Wilson é passado e Guilherme é futuro. Eu tenho a minha forma de governar. Wilson não vai estar do meu lado, Galindo não vai estar do meu lado. As pessoas que votarem em mim é porque acreditam em mim e não em Wilson Santos ou Chico Galindo. As coisas boas que eles fizeram eu vou dar continuidade sim, sem problemas. Wilson Santos colocou em dia todos os salários dos profissionais da prefeitura, então vamos continuar mantendo esses salários em dia. Galindo fez o programa Asfalto Zero (sic), então vamos manter o programa Asfalto Zero. Na gestão do Wilson, ele começou um trabalho para proporcionar educação de qualidade em Cuiabá, e nós vamos dar continuidade a isso. Os bons programas nós vamos manter. Os que não tiverem bom aproveitamento nós vamos mudar.
CMT – Apesar de integrar a mesma chapa que o senhor, o prefeito Chico Galindo decidiu que não vai apoiar ninguém nessas eleições. O senhor considera isso falta de fidelidade ou traição para com o partido?
MALUF – O Galindo fez um compromisso conosco, até porque existia o compromisso inicial de ser ele o candidato e eu apoiá-lo. Mas ele desistiu e eu coloquei minha candidatura. Porém, ele também não teve sucesso em unir o partido. O PTB hoje tem segmentos que defendem o Brito, outros vão com o Mauro. Eu não consegui o apoio total do partido, mas o prefeito entendeu que o apoio dele pode ser para mim e eu agradeço, acho importante.
CMT – Mesmo com a baixa popularidade de Galindo, o senhor acha que esse apoio seria importante para sua candidatura?
MALUF – Eu não penso só em pesquisas de aceitação de governo. Acho que se fizerem uma mensuração da gestão Galindo daqui a 60 dias, quando esses 30 bairros que ele está asfaltando estiverem prontos, todos terão uma visão completamente diferente dele. O mesmo vale para a CAB, quando estiver realmente fazendo os investimentos dos quais ela foi contratada para fazer. O Galindo fez alguns enfrentamentos que lhe custaram impopularidade, mas se ele tivesse mais tempo, conseguiria reverter essa imagem em um curto espaço de tempo.
CMT – Então o senhor pretende manter contrato com a CAB, se eleito?
MALUF – Manteria e acompanharia os resultados. Se a CAB não estiver dando conta, até porque a CAB já pagou por isso, já assinou um contrato e não se pode simplesmente cancelar um contrato sem justificativa, eles teriam que devolver o dinheiro. E a prefeitura não vai ter isso.
CMT – O senhor tem dois adversários em potencial: o megaempresário Mauro Mendes, que já tentou a prefeitura uma vez, e Lúdio Cabral, que surpreendeu a todos com o apoio do governador Silval Barbosa. Quais os diferenciais do candidato Guilherme Maluf?
MALUF – Mauro Mendes é uma pessoa muito qualificada, que vem da iniciativa privada, mas falta nele experiência na área pública. Coisa que eu tenho, fui vereador da Capital, conheço muito a cidade, sou deputado de segundo mandato e sou também empresário. Acredito que o Mauro poderia começar a carreira como deputado para conhecer como é a gestão pública. Porque pegar os princípios da atividade privada e jogar na área pública não funciona. É preciso ter bom senso na coisa. Lúdio Cabral foi vereador comigo, é uma pessoa que tem princípios, mas possui uma visão distorcida de algumas áreas, até por falta de experiência. Ele nunca empresariou nada, nunca foi nada além de vereador e acredito que isso pode ser insuficiente para administrar uma Capital. Dizer que só o alinhamento com o Governo Federal resolveria os problemas de Cuiabá é muita inocência. Tem que ter experiência, bagagem e eu acho que consigo unir a área privada e a área pública.
CMT – O senhor afirmou que não vai atacar os candidatos, o que é comum nas eleições. Quais seriam suas principais estratégias de campanha?
MALUF – É no debate das ideias que quero conduzir minha campanha. Eu não concordo com o que Lúdio disse de romper contrato com a CAB, por esses motivos que já citei. Eu não concordo com o Mauro quando ele diz que o problema de saúde em Cuiabá pode ser resolvido com um novo pronto socorro. É preciso reestruturar a rede de emergência. Temos aí duas UPAS sendo construídas em Cuiabá, sendo que cada uma atende 250 mil habitantes. Para que fazer um novo pronto socorro e gastar dinheiro público? Vamos usar o que já está sendo construído e melhorar isso. Use o que já está sendo construído, vamos melhorar isso.
CMT – O que é mais conta ponto em uma campanha? O recurso investido ou as propostas de governo?
MALUF – As duas coisas são fundamentais. Não se ganha uma eleição sem estrutura, nem sem propostas. É preciso unir as duas coisas e fazer um equilíbrio.
Isadora Spadoni – Da Redação
Foto: Mary Juruna
MALUF – Pode prejudicar sim, mas eu sinto que as pessoas estão personificando muito seus candidatos. Ou seja, Wilson Santos, Galindo, são situações distintas. Galindo é presente, Wilson é passado e Guilherme é futuro. Eu tenho a minha forma de governar. Wilson não vai estar do meu lado, Galindo não vai estar do meu lado. As pessoas que votarem em mim é porque acreditam em mim e não em Wilson Santos ou Chico Galindo. As coisas boas que eles fizeram eu vou dar continuidade sim, sem problemas. Wilson Santos colocou em dia todos os salários dos profissionais da prefeitura, então vamos continuar mantendo esses salários em dia. Galindo fez o programa Asfalto Zero (sic), então vamos manter o programa Asfalto Zero. Na gestão do Wilson, ele começou um trabalho para proporcionar educação de qualidade em Cuiabá, e nós vamos dar continuidade a isso. Os bons programas nós vamos manter. Os que não tiverem bom aproveitamento nós vamos mudar.
CMT – Apesar de integrar a mesma chapa que o senhor, o prefeito Chico Galindo decidiu que não vai apoiar ninguém nessas eleições. O senhor considera isso falta de fidelidade ou traição para com o partido?
MALUF – O Galindo fez um compromisso conosco, até porque existia o compromisso inicial de ser ele o candidato e eu apoiá-lo. Mas ele desistiu e eu coloquei minha candidatura. Porém, ele também não teve sucesso em unir o partido. O PTB hoje tem segmentos que defendem o Brito, outros vão com o Mauro. Eu não consegui o apoio total do partido, mas o prefeito entendeu que o apoio dele pode ser para mim e eu agradeço, acho importante.
CMT – Mesmo com a baixa popularidade de Galindo, o senhor acha que esse apoio seria importante para sua candidatura?
MALUF – Eu não penso só em pesquisas de aceitação de governo. Acho que se fizerem uma mensuração da gestão Galindo daqui a 60 dias, quando esses 30 bairros que ele está asfaltando estiverem prontos, todos terão uma visão completamente diferente dele. O mesmo vale para a CAB, quando estiver realmente fazendo os investimentos dos quais ela foi contratada para fazer. O Galindo fez alguns enfrentamentos que lhe custaram impopularidade, mas se ele tivesse mais tempo, conseguiria reverter essa imagem em um curto espaço de tempo.
CMT – Então o senhor pretende manter contrato com a CAB, se eleito?
MALUF – Manteria e acompanharia os resultados. Se a CAB não estiver dando conta, até porque a CAB já pagou por isso, já assinou um contrato e não se pode simplesmente cancelar um contrato sem justificativa, eles teriam que devolver o dinheiro. E a prefeitura não vai ter isso.
CMT – O senhor tem dois adversários em potencial: o megaempresário Mauro Mendes, que já tentou a prefeitura uma vez, e Lúdio Cabral, que surpreendeu a todos com o apoio do governador Silval Barbosa. Quais os diferenciais do candidato Guilherme Maluf?
MALUF – Mauro Mendes é uma pessoa muito qualificada, que vem da iniciativa privada, mas falta nele experiência na área pública. Coisa que eu tenho, fui vereador da Capital, conheço muito a cidade, sou deputado de segundo mandato e sou também empresário. Acredito que o Mauro poderia começar a carreira como deputado para conhecer como é a gestão pública. Porque pegar os princípios da atividade privada e jogar na área pública não funciona. É preciso ter bom senso na coisa. Lúdio Cabral foi vereador comigo, é uma pessoa que tem princípios, mas possui uma visão distorcida de algumas áreas, até por falta de experiência. Ele nunca empresariou nada, nunca foi nada além de vereador e acredito que isso pode ser insuficiente para administrar uma Capital. Dizer que só o alinhamento com o Governo Federal resolveria os problemas de Cuiabá é muita inocência. Tem que ter experiência, bagagem e eu acho que consigo unir a área privada e a área pública.
CMT – O senhor afirmou que não vai atacar os candidatos, o que é comum nas eleições. Quais seriam suas principais estratégias de campanha?
MALUF – É no debate das ideias que quero conduzir minha campanha. Eu não concordo com o que Lúdio disse de romper contrato com a CAB, por esses motivos que já citei. Eu não concordo com o Mauro quando ele diz que o problema de saúde em Cuiabá pode ser resolvido com um novo pronto socorro. É preciso reestruturar a rede de emergência. Temos aí duas UPAS sendo construídas em Cuiabá, sendo que cada uma atende 250 mil habitantes. Para que fazer um novo pronto socorro e gastar dinheiro público? Vamos usar o que já está sendo construído e melhorar isso. Use o que já está sendo construído, vamos melhorar isso.
CMT – O que é mais conta ponto em uma campanha? O recurso investido ou as propostas de governo?
MALUF – As duas coisas são fundamentais. Não se ganha uma eleição sem estrutura, nem sem propostas. É preciso unir as duas coisas e fazer um equilíbrio.
Isadora Spadoni – Da Redação
Foto: Mary Juruna






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