Ele foi acusado de usar mandato para favorecer Carlinhos Cachoeira.
Plenário do Senado aprovou cassação do mandato nesta quarta-feira (11).
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Demóstenes Lázaro Xavier Torres, que teve omandato cassado pelo Senado nesta quarta-feira (11), nasceu em Anicuns (GO) e atuou como professor e revisor de jornal. Formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, ele exerceu a profissão por pouco tempo e se especializou em direito penal e direito processual penal.
Em 1983, ele integrou o Ministério Público (MP) de Goiás e hoje está licenciado do cargo de procurador.
Exerceu por duas vezes a Presidência do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça do Brasil. Convidado, em 1999 aceitou o comando da Secretaria da Segurança do Estado de Goiás, no mandato do governador Marconi Perillo (PSDB), entre 1999 e 2002.
Filiado ao Democratas (DEM), foi eleito senador da República em 2002 com 1,2 milhões de votos. Ele concorreu ao governo de Goiás em 2006, mas obteve 3,5% dos votos, ocupando a quarta posição no pleito.
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SaúdeEm janeiro de 2009, Demóstenes passou por uma cirurgia para tratamento de diabetes tipo dois no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento teve como objetivo a estimulação da secreção de insulina pelo pâncreas a partir de hormônios produzidos pelo aparelho digestivo. Na operação, uma parte do estômago dele foi reduzida, mas não com a finalidade de emagrecimento.
Em janeiro deste ano Demóstenes voltou a se internar no Hospital Albert Einstein. Ele passou por cirurgia plástica com o objetivo de tirar excesso de pele da papada e da barriga.
Carreira política
Em fevereiro de 2009 assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Em seu mandato, ficou conhecido como um defensor do endurecimento do sistema penal brasileiro. Entre os principais processos em que foi relator no Senado está o que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos e o que resultou na Lei da Ficha Limpa. Ele também integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia.
Em fevereiro de 2009 assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Em seu mandato, ficou conhecido como um defensor do endurecimento do sistema penal brasileiro. Entre os principais processos em que foi relator no Senado está o que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos e o que resultou na Lei da Ficha Limpa. Ele também integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia.
Reeleito para o Senado em 2011, em março de 2011 assumiu a liderança da bancada do partido no Senado, substituindo José Agripino Maia. Em 15 de julho de 2011, se casou com a advogada Flávia Coelho.
Denúncias
O senador cassado foi alvo de denúncias segundo as quais usou o mandato para atender a interesses do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás. Cachoeira foi preso em fevereiro, e logo surgiram as primeiras informações sobre o envolvimento do senador com o contraventor.
O senador cassado foi alvo de denúncias segundo as quais usou o mandato para atender a interesses do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás. Cachoeira foi preso em fevereiro, e logo surgiram as primeiras informações sobre o envolvimento do senador com o contraventor.
Saída do DEM
Em 27 de março deste ano, Demóstenes anunciou o afastamento da liderança em carta enviada ao presidente nacional do DEM, José Agripino Maia. No documento, ele se afasta da liderança do partido.
Em 27 de março deste ano, Demóstenes anunciou o afastamento da liderança em carta enviada ao presidente nacional do DEM, José Agripino Maia. No documento, ele se afasta da liderança do partido.
Em 2 de abril foi aberto processo para expulsão de Demóstenes do partido, mas no dia seguinte ele anunciou sua saída do DEM, entregando a carta de desfiliação para Agripino Maia.
Em 29 de maio, Demóstenes prestou depoimento durante cinco horas no Conselho de Ética do Senado. Ele negou que tenha usado seu mandato para favorecer Cachoeira. Em discurso e após ser interrogado por parlamentares, ele voltou a afirmar que é amigo do bicheiro e admitiu que o contraventor pagava sua conta de celular, mas negou que tivesse conhecimento de irregularidades cometidas por ele.
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