POLÍTICA
Site do Senado antecipou a cassação de Demóstenes
Passavam exatos sete minutos do meio dia quando alguns milhares de leitores do site do Senado foram brindados com a manchete, logo abaixo de uma fotografia do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) ao lado do seu advogado Antônio Carlos de Almeida, o Kakai: "Demóstenes está inelegível até fevereiro de 2027.
A notícia dizia: "Por ... a ..., o senador por Goiás teve seu mandato cassado pelo Plenáro do Senado, que o considerou culpado da acusação de envolvimento com esquema de Carlinhos Cachoeira".
Calma! Isso acontece nas melhores famílias. Ou melhor: nos mais destacados veículos.
O site antecipou a cassação em uma hora e meia mais ou menos.
O senador Romeu Tumam (PS) morreu no site da Folha de S. Paulo muitas horas antes de morrer de verdade. O Jornal do Brasil, quando ainda era feito com papel, a Gazeta Mercantil e alguns blogs madrugadores "mataram" o senador Antonio Carlos Magalhães pelo menos sete horas antes de ele de fato morrer.
Jornalista pensa que o "furo" é ouro puro.
Ouro puro é notícia confiável.
Sob a acusação de ser parceiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira na exploração de jogos ilegais, Demóstenes Torres foi cassado por 56 votos contra 19 e cinco abstenções.
Nos 186 anos de história do Senado, Demóstenes foi o segundo senador a perder o mandato. O primeiro foi Luiz Estevão de Oliveira (PMDB-DF) em 2000.
Demóstenes perdeu o direito a fórum especial. Antes só poderia ser investigado mediante autorização do Supremo Tribunal Federal. E somente pelo Supremo poderia ser processado.
Agora está entregue aos cuidados da Justiça comum.
Corre o risco de ser preso por ordem de um juiz de primeira instância. Existem no país 13 mil desses juízes.
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