Quase metade dos candidatos a prefeito nas capitais brasileiras não nasceram no Estado onde concorrem - há de tudo: gaúchos em São Paulo, candidato jovem paulista tentando sua primeira eleição em outro estado, e dois estrangeiros: um paraguaio e um chileno. Em pelo menos três capitais, os "forasteiros" são a maioria na disputa. O levantamento foi realizado com base nas informações preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda não divulgou as informações de Belém (PA), Florianópolis (SC) e Maceió (AL).
Segundo o TSE, em Palmas (TO) não haveria nenhum candidato nascido no Estado concorrendo à prefeitura. Adail Pereira (PSDC) é natural de Ponte Alta do Tocantins, cidade goiana, segundo o TSE. Já a Confederação Nacional dos Munícipios afirma que a cidade faz parte de Tocantins. Sendo assim, o democrata-cristão é o único a concorrer no mesmo estado que nasceu. Aberlado Gomes Ferreira (Psol), é de Alto Parnaíba (MA), mesmo Estado do candidato do PRB, Dr. Luciano. Marcelo Lelis (PV) e Luana Ribeiro (PR) são de Goiás. Carlos Amastha (PP) nasceu fora do País: na Colômbia. Do Paraná, o representante é Fábio Ribeiro (PTdoB).
Em Cuiabá (MT), dois conterrâneos concorrem com um paranaense (Adolfo Grassi, do PPL), um mineiro (Carlos Brito, do PSD) e dois goianos (Ludio Frank do PT e Mauro Mendes, do PSB). Natural de Anápolis, Mendes tenta a prefeitura de Cuiabá desde 2008 e encabeça a lista dos candidatos mais ricos nas capitais.
Em Porto Velho (RO), a situação se repete: são nove postulantes - apenas quatro são de Rondônia. Os outros candidatos são do Mato Grosso do Sul (Aloizio Vidal, do Psol), de Minas Gerais (José Augusto, do PMDB), do Mato Grosso (Lindomar Garçom, do PV) e do Rio de Janeiro (Mauro Nazif, do PSB). Com 25 anos, a vereadora Mariana Carvalho (PSDB) disputa sua primeira eleição majoritária na capital de Rondônia, distante do estado onde nasceu: São Paulo.
Em um cenário com seis candidatos, Natal (RN) tem três potiguares (Rogério Simonetti do PSDB, Hermano Morais do PMDB e Roberto Lopes PCB) contra um mineiro (Fernando Mineiro do PT) e dois cariocas: o professor Robério (Psol) e Carlos Eduardo Alves (PDT) que, embora faça parte do clã Alves, conhecida família na região, nasceu na capital fluminense.
Em Boa Vista (RR), a disputa também está dividida: dois candidatos da capital concorrem contra Mecias de Jesus (PRB), de Graça Aranha (MA), e Maria Teresa (PMDB), de São Manuel (SP). O mesmo acontece em Vitória (ES), são três capixabas contra três "estrangeiros": o carioca Edson Ribeiro (PSDC), e dois mineiros: Iriny Lopes (PT) e Montalvani de Sousa Lima (PRTB).
As outras capitais seguem a tendência de ter a maioria dos candidatos do próprio Estado. Em Campo Grande (MS), a maioria é sul-mato-grossense, mas a disputa é acirrada com três paulistas: professor Sidney (Psol), Suél Ferranti (PSTU) e Edson Giroto (PMDB).
Em São Paulo, dois gaúchos estão na disputa: Ana Luíza (PSTU) e José Maria Eymael (PSDC). Há ainda um mineiro de Mutum, Levy Fidelix (PRTB), e um paranaense de Porecatu, Paulinho da Força (PDT) - a maioria deles concorre na capital paulista há anos. No Rio, entre cariocas, existem um mineiro (Cyro Garcia) e um sergipano (Otavio Leite do PSDB). Um estrangeiro bem carioca está na lista: Rodrigo Maia (DEM) nasceu no Chile. Paulistas e cariocas também estão na disputa de Salvador (BA) - são os únicos "estrangeiros" no meio da maioria baiana.
Em Manaus, há dois catarinas (Vanessa Grazziotin do PCdoB e Henrique Oliveira do PR) e um pernambucano: Jeronimo Maranhão (PMN). Em Rio Branco, há um paulista (Marcus Alexandre do PT). Tião Bocalom, político conhecido no Acre, não é do Estado, mas sim de Bela Vista do Paraíso, cidade paranaense.
Em Recife (PE), o único intruso é o petista Humberto Costa, que é de São Paulo. Assim como em Porto Alegre: Wambert di Lorenzo (PSDB) vem da Paraíba. O que não chega a acontecer em Belo Horizonte (MG) e João Pessoa (PB): nessas capitais todos são mineiros e paraibanos, respectivamente.
Tags: brasil, candidato, eleições, estrangeiros, maia, política
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