Antes da abertura oficial, atividades da Flipinha marcam o evento.
Festa Literária de Paraty começa nesta quarta (4) à noite, com Verissimo.4 de julho - Crianças leem no primeiro dia da Flip (Foto: Flavio Moraes/G1)
Do G1, em Paraty
“Você tem um porquinho em casa?” Foi esse o tipo de pergunta que marcou a participação da escritora gaúcha Marilia Pirillo na edição 2012 da Festa Literária Internacional de Paray (Flip). Isso porque, embora a programação oficial do evento só comece às 19h desta quarta-feira (4), a chamada Flipinha, com agenda voltada ao público infantil, teve início horas antes, a exemplo da FlipZona, esta dedicada a adolescentes.
O G1 transmitirá ao vivo todas as mesas da Flip 2012, tanto com quanto com .
A questão lançada na direção de Marilia se explica pelo fato de se tratar da autora de “Bonifácio, o porquinho”. Entre 15h e 16h, ela esteve na tenda da Flipinha, onde protagonizou o debate “Palavras e Imagens” junto de Guto Lins, também escritor infantil. À garotinha que lançou a indagação, Marilia então respondeu: “Não, porque eu moro em apartamento...”.
Não só dentro, mas também ao lado de fora da tenda da Flipinha, Paraty viu seu centro histórico ganhar um ar de festa infantil – mas com inspiração apropriadamente literária. Um doslocais de maior circulação daquele ponto da cidade, a praça em frente à igreja matriz está repleta de bonecos e similares. Assim, veem-se ali figuras que representam, por exemplo, personagens de “Alice no país das maravilhas” e de “O sítio do pica-pau amarelo”.
As crianças que participaram do encontro entre Marilia e Guto Lins se mostraram preparadas. Boa parte da plateia era formada por alunos do segundo, terceiro e quarto anos do colégio Educandário Torres Pádua. Segundo explicou uma professora ao G1 , a instituição tem adotado a leitura das obras de Marilia.
Tanto ela como Lins falaram sobre suas carreiras. Apesar de ele ter chegado a usar termos como “sociedade imagética” e “ilustrações tipográficas”, a audiência estava mais interessada em tratar de assuntos essenciais.
A certa altura, Marilia falou sobre o livro “O menino do capuz vermelho”, assumidamente inspirado no conto “Chapeuzinho Vermelho”. Em sua versão, ela aborda a pedofilia, segundo descrição no site da autora.Um garoto do público, porém, foi direto ao ponto: “O Gustavo [protagonista do livro] existiu de verdade?”. O menino queria saber se a história era real.
Numa das últimas questões, uma criança mostrou curiosidade sobre a origem do nome de Bonifácio, personagem do livro "Bonifácio, o porquinho". Marilia arriscou uma explicação: “Era para se chamar Bolívar, mas meu editor não gostou muito. Como eu queria um nome que começasse com ‘Bo’, escolhi Bonifácio”. Não foi uma exposição convincente, mas os presentes pareceram se dar por satisfeitos. Além disso, estavam ansiosos por formar a fila de autógrafos que sucedeu o debate.






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