Prefeitura de Cuiabá: Valores das campanhas são 116% maiores


KAMILA ARRUDA


Os seis candidatos a prefeito de Cuiabá devem gastar R$ 27,8 milhões com a campanha eleitoral deste ano. A estimativa é 116% maior que o apresentado na oficialização das candidaturas na eleição de 2008. O vereador Lúdio Cabral (PT) é o que tem a maior estimativa, R$ 9,8 milhões.



Apesar disso, o parlamentar, que tem o PMDB como aliado, afirma que sua chapa ainda não possui nenhum recurso em caixa. “Nós não temos um tostão ainda. Nós queremos mobilizar a cidadania para fazer uma campanha coletiva de consciência para poder, a partir disso, alcançar as condições de apresentar o nosso projeto”.



Logo depois dele, vêm o empresário Mauro Mendes (PSB) e o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), ambos com uma dotação de R$ 6 milhões. O tucano acredita que Lúdio pode se “destacar” na campanha, mas não por conta do alto investimento e sim por ter duas máquinas a seu favor.



“O PT é um partido rico, então acredito que vai ser a campanha mais cara mesmo. Ele tem o governo federal e o governo estadual do seu lado, irá fazer muita diferença, são duas máquinas na mão. Eu não tenho apoio governamental de nenhuma forma, vou fazer uma campanha simples e gastando um valor razoável”. Segundo o deputado, o montante estimado será arrecadado por doações dele próprio e de empresários.



Já Mauro afirma que o valor previsto para gasto com campanha foi fechado após estudos e é o que está dentro do orçamento da composição. “Todo mundo gasta aquilo que tem que gastar”.



Com recurso menor (R$ 4 milhões), porém com o maior número de aliados, o candidato pelo PSD, Carlos Brito, afirma que as propostas que serão apresentadas para a população terão muito mais valor do que o dinheiro gasto com materiais de campanha. “Não dá para medir a composição pelo valor aquisitivo”, alfinetou.



O procurador Mauro César Lara (Psol) e o candidato do PPL, Adolfo Grassi, estipulam empenhar R$ 1 milhão cada. Os valores são reduzidos por conta da falta de estrutura partidária.



Em 2008, concorriam ao Palácio Alencastro o deputado federal Valtenir Pereira (PSB), o então prefeito Wilson Santos (PSDB), o deputado estadual Walter Rabelo (então PP), o empresário Mauro Mendes (então PR) e o procurador Mauro. No total, foram estimados R$ 12,9 milhões, onde o candidato tucano apresentou o valor mais elevado, R$ 5,6 milhões, e o socialista, o mais reduzido, R$ 840 mil.



Apesar de 2008 cinco candidatos terem se apresentado como opção de voto para a população - em 2012 são seis -, a diferença entre as estimativas gira em torno de R$ 15 milhões. Isso porque, mesmo com um candidato a mais, o valor gasto por ele é baixo perto dos demais. 

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