De acordo com a OIT existem no mundo 250 milhões de crianças adolescentes trabalhando
Medalha de Ouro Senador Magno Malta
Deputado mais atuante do estado de MT, afirmou Diretor do Portal Todos Contra Pedofilia MT, Ele Faz a Diferença |
A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL-MT), através da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso, presidida pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), realizou na última quinta-feira (12), audiência pública para discutir o trabalho precoce e o direito à infância em Mato Grosso. De acordo com o deputado as crianças e adolescentes que deveriam estar se dedicando ao estudo, ao lazer, ao desenvolvimento cultural e artístico, bem como, exercendo o direito de se desenvolver com dignidade, estão sendo exploradas nas mais variadas formas de trabalho escravo, substituindo etapas indispensáveis da infância.
Emanuel Pinheiro disse que de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) existem atualmente 250 milhões de crianças e adolescentes trabalhando em todo o mundo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2001, verificou que no Brasil, existem cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhadores, sendo que 48% não recebem qualquer tipo de remuneração pelos trabalhos realizados.
O parlamentar ressaltou que é preciso criar ações articuladas que envolvam integração e sistematização de dados para combater a exploração do trabalho infantil no estado. Pinheiro ainda explicou que as diretrizes da política nacional destacam que para efetiva proteção de criança e do adolescente contra essa exploração deve-se propor debates com a sociedade, poder público e segmentos ligados ao combate de trabalho infantil escravo.
O presidente de direitos humanos da AL salientou que o trabalho precoce ocorre pela forte tradição cultural, quanto ao uso do trabalho infanto-juvenil, atingindo especialmente as famílias de baixa renda. Pinheiro salientou que o trabalho de criança e adolescente em atividades urbanas tem se tornado cada vez mais significativo decorrente de um intenso processo migratório de famílias rurais para os centros urbanos.
Para o deputado vários dispositivos enunciam a obrigatoriedade de proteger os direitos da criança e do adolescente, destacando-se o artigo 227 da Constituição Brasileira, que define: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão", destacou.
Emanuel Pinheiro falou de um assunto que gerou cochichos e indagações dos participantes. Ele disse que acha um absurdo ver a exploração de crianças trabalhando nas lavouras de cana, carvoarias, quebrando pedras etc., enquanto estamos acostumados aplaudir crianças e bebês que se tornam estrelas mirins em novelas e apresentações em comerciais de TV.
O superintendente do Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso, Valdiney Antônio de Arruda, apontou que no Brasil, o trabalho infantil é considerado ilegal para crianças e adolescentes entre cinco e 13 anos, porém, a realidade é outra. Para adolescentes entre 14 e 15 anos, o trabalho é legal desde que na condição de aprendiz.
O superintende disse que ao abandonarem a escola, ou terem que dividir o tempo entre a escola e o trabalho, o rendimento escolar dessas crianças é muito ruim, e serão sérias candidatas ao abandono escolar e consequentemente ao despreparo para o mercado de trabalho, tendo que aceitar subempregos e assim continuarem alimentando o ciclo de pobreza. “A Constituição Brasileira é clara, menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, exceto como aprendizes e somente a partir dos 14”, ressaltou.
De autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), a audiência foi realizada em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso e representante de vários segmentos da sociedade ligados ao trabalho infantil no Estado.
Emanuel Pinheiro disse que de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) existem atualmente 250 milhões de crianças e adolescentes trabalhando em todo o mundo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2001, verificou que no Brasil, existem cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhadores, sendo que 48% não recebem qualquer tipo de remuneração pelos trabalhos realizados.
O parlamentar ressaltou que é preciso criar ações articuladas que envolvam integração e sistematização de dados para combater a exploração do trabalho infantil no estado. Pinheiro ainda explicou que as diretrizes da política nacional destacam que para efetiva proteção de criança e do adolescente contra essa exploração deve-se propor debates com a sociedade, poder público e segmentos ligados ao combate de trabalho infantil escravo.
O presidente de direitos humanos da AL salientou que o trabalho precoce ocorre pela forte tradição cultural, quanto ao uso do trabalho infanto-juvenil, atingindo especialmente as famílias de baixa renda. Pinheiro salientou que o trabalho de criança e adolescente em atividades urbanas tem se tornado cada vez mais significativo decorrente de um intenso processo migratório de famílias rurais para os centros urbanos.
Para o deputado vários dispositivos enunciam a obrigatoriedade de proteger os direitos da criança e do adolescente, destacando-se o artigo 227 da Constituição Brasileira, que define: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão", destacou.
Emanuel Pinheiro falou de um assunto que gerou cochichos e indagações dos participantes. Ele disse que acha um absurdo ver a exploração de crianças trabalhando nas lavouras de cana, carvoarias, quebrando pedras etc., enquanto estamos acostumados aplaudir crianças e bebês que se tornam estrelas mirins em novelas e apresentações em comerciais de TV.
O superintendente do Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso, Valdiney Antônio de Arruda, apontou que no Brasil, o trabalho infantil é considerado ilegal para crianças e adolescentes entre cinco e 13 anos, porém, a realidade é outra. Para adolescentes entre 14 e 15 anos, o trabalho é legal desde que na condição de aprendiz.
O superintende disse que ao abandonarem a escola, ou terem que dividir o tempo entre a escola e o trabalho, o rendimento escolar dessas crianças é muito ruim, e serão sérias candidatas ao abandono escolar e consequentemente ao despreparo para o mercado de trabalho, tendo que aceitar subempregos e assim continuarem alimentando o ciclo de pobreza. “A Constituição Brasileira é clara, menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, exceto como aprendizes e somente a partir dos 14”, ressaltou.
De autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), a audiência foi realizada em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso e representante de vários segmentos da sociedade ligados ao trabalho infantil no Estado.
Por: Vania Costa
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fonte: Assessoria de Imprensa





