Operação acaba com rede de abuso sexual infantil na internet

Com informações dos jornais pernambucanos Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio e Folha de Pernambuco

Após seis meses de investigação, a Polícia federal (PF) desarticulou uma rede virtual de abusos infantis, que disponibilizava vídeos com imagens de sexo envolvendo crianças, adolescentes e até bebês. A operação resultou na prisão de 32 pessoas em nove Estados. Um dos suspeitos é o radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, mais conhecido como Mução, 35 anos.

Segundo o advogado do radialista, Waldir Xavier, a acusação partiu de um “grande equívoco”. “Ele não tem nada a ver com esses acessos, nem com nada ligado a essa divulgação. A PF investiga se ele pode ter sido vítima do acesso de hackers.” O advogado diz ter entrado com pedido de habeas corpus alegando que Mução não traz riscos às investigações.
No Recife, a Polícia Federal (PF) investigou dados e imagens com conteúdos criminosos que envolvem o comunicador. Além do alcance no Brasil, as imagens circulavam por 35 países. A Polícia Federal apresentou, nesta quinta-feira (28), durante coletiva, os rumos da investigação. Batizada de Dirty-Net (rede suja), a investigação já identificou 49 pessoas, em 12 Estados. Só era possível entrar na rede com convite e cada usuário possuía uma coleção privada e compartilhava.
De acordo com a Polícia Federal, computadores e arquivos contendo cenas de adolescentes e crianças em contexto de abuso sexual são o alvo da operação. Segundo o superintendente da PF em Pernambuco, Marlon Jefferson de Almeida, a meta é cumprir 50 mandados de busca e apreensão em todo o País. “Ao todo, a rede social tem 160 usuários, sendo 63 brasileiros e 97 estrangeiros”, explicou. 

A queda dessa rede mundial de abuso infantil na internet acende o sinal vermelho para os crimes praticados no ambiente virtual. A associação SaferNet Brasil, que monitora os crimes de violações aos Direitos Humanos na web, registrou, no primeiro trimestre deste ano, 5.268 denúncias, informando casos de abuso infantil virtual. Esse tipo de crime ocupa o primeiro lugar na lista, criada pelo site, entre as práticas mais recorrentes na rede, ganhando para os casos de xenofobia e homofobia, por exemplo. 
Este ano, números do Disque-Denúncia e do Disque 100, registraram na Região Metropolitana do Recife 435 denúncias de abuso infantil. Ano passado, a estatística atingiu 1.036 casos.

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