Lúdio repudia uso da prefeitura como "trampolim" para 2014

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Candidato do PT disse que disputa acirrada pela vaga de vice de Mendes é indicativo

MidiaNews
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O candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral, que repudiou a possibilidade do "efeito trampolim"
ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O candidato Lúdio Cabral (PT) repudiou a possibilidade de a Prefeitura de Cuiabá ser usada como "trampolim" político para as eleições de 2014, quando estará em disputa a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo ele, as movimentações de seu adversário Mauro Mendes (PSB) revelariam esse propósito.

Em visita ao MidiaNews, na noite de ontem (11), Lúdio afirmou que a disputa acirrada pela indicação do candidato a vice de Mendes é um forte "indicativo".

“Quando uma vaga de vice é disputada com unhas e dentes entre partidos e políticos, é sinal de que esse cargo tem um poder maior do que deveria ter. É um indicativo de que o centro da 
"Quem se eleger prefeito tem que ter uma única preocupação: solucionar os problemas complexos que a cidade tem, e não colocar interesses pessoais de poder em primeiro lugar"
decisão seria a eleição de 2014, e não os quatro anos de governo que Cuiabá precisa para ter seus problemas resolvidos”, afirmou.

Nos bastidores, o comentário é que Mendes, caso eleito, deixe a prefeitura depois de pouco mais de um ano para ser candidato ao Palácio Paiaguás. A vaga de vice de Mendes acabou ficando com o deputado João Malheiros (PR).

Refém

Lúdio citou como exemplo o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), que se reelegeu em 2008, mas deixou a prefeitura em abril de 2010 para disputar o Governo do Estado. Ele foi derrotado por Silval Barbosa (PMDB) e deixou a prefeitura para seu vice, o prefeito Chico Galindo (PTB).

Para o petista, Wilson fez de Cuiabá uma cidade "refém dos interesses pessoais", em detrimento à coletividade.

“Cuiabá, nos últimos anos, foi refém disso. Foi usada como trampolim para se tentar alçar o poder no Governo do Estado. E muito dos problemas que a população enfrenta agora é resultado disso. Quando observamos as movimentações que ocorreram no período de definição das chapas para disputar a eleição majoritária, ficou bem claro que foram pautadas muito mais em um projeto ambicioso”, disse.

Lúdio afirmou que, se eleito, não irá deixar o posto para concorrer a nenhum cargo eletivo.

 "A sociedade deve analisar o perfil de cada candidato e ver se existe coerência. Eu estou há 8 anos na Câmara acompanhando os problemas e propondo soluções para Cuiabá. Meu compromisso é governar por todo o mandato para efetivar nossas propostas e ações", disse.

Coerência

Ele também falou sobre a possibilidade de reeleição e disse que sua trajetória política é consistente.

"Planejo um mandato de quatro anos, podendo ser submetido novamente à avaliação da população para mais quatro anos. Quem se eleger prefeito tem que ter uma única preocupação: solucionar os problemas complexos que a cidade tem, e não colocar interesses pessoais de poder em primeiro lugar", disse.

“Onde é que cada candidato estava quando o teto do pronto socorro desabou? Quando os médicos tiveram que pedir demissão em massa por falta de condições de trabalho? Quando a Sanecap foi privatiza da forma que foi? É preciso levar em conta se o discurso do candidato tem legitimidade, consistência e coerência. Eu estive, em todas essas situações, ao lado da cidadania lutando pelos direitos”, afirmou.

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