Candidatos a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, Guilherme Maluf, Lúdio Cabral, Carlos Brito, Procurador Mauro e Adolfo Grassi devem assinar termo com à Justiça
Os 6 candidatos a prefeito de Cuiabá deverão assinar um documento com o Judiciário se comprometendo a dar prioridade absoluta à implantação de políticas públicas e obras que beneficiem crianças e adolescentes. A juíza Gleide Bispo do Juizado da Infância e Adolescência de Cuiabá quer que o futuro gestor da Capital dê atenção especial à essa faixa etária, conforme preceitua a Constituição Federal, e invista na criação de uma rede pública de saúde especializada no atendimento à criança. Segundo ela, Cuiabá é a única Capital brasileira que não tem maternidade pública.
A magistrada se mostra preocupada com o alto índice de processos com pedido de liminar pleiteando acesso a medicamentos, cirurgias e UTI infantil. Segundo ela, 40% dos processos que chegam à sua vara têm este objetivo. Ela observa que a judicialização é grande porque a rede pública de saúde não funciona como deveria.
Por isso, a juíza Gleide Bispo vai convocar Mauro Mendes (PSB), Lúdio Cabral (PT), Guilherme Maluf (PSDB), Carlos Brito (PSD), Procurador Mauro (PSOL) e Adolfo Grassi (PPL) para reunião que ainda não tem dada marcada. A magistrada vai entregar uma carta redigida pelo Núcleo de Pesquisa e Estudos da Criança e Adolescência (Nupeia), grupo composto por 10 pesquisadores e pediatras conceituados em Cuiabá, que estuda as deficiências das políticas públicas e da rede de proteção às crianças na capital.
A carta indicará as demandas da área e sugestões de obras e ações para assegurar os direitos dos menores de acesso às condições básicas para a dignidade da pessoa humana. A Constituição concede não só à família, mas também ao Estado o dever de resguardar estes direitos. Além da maternidade pública, o Nupeia já identificou em Cuiabá a necessidade urgente da construção de um Hospital Infantil. Diante desse laudo, a juíza Gleide Bispo cobra do Governo do Estado a concretização da unidade que deve estar em pleno funcionamento até a Copa de 2014. Outra luta da magistrada é para que a Prefeitura construa prédios adequados para o funcionamento dos 6 Conselhos Tutelares que hoje funcionam em imóveis caindo aos pedaços, com infiltração, mofo, fiação elétrica exposta, esgoto a céu aberto e cadeiras sem encosto.
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