Perto de 880 mil pessoas são vítimas de trabalhos forçados, incluindo exploração sexual, na União Europeia, atualmente, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tem trabalhado com Portugal no combate ao fenómeno.
No relatório intitulado «Trabalho Forçado: Um Problema da União Europeia», Portugal é identificado como um dos que tem vindo a empregar medidas como o reforço da capacidade de inspeção para combate ao fenómeno, que se tornou «num problema sério», cita a Lusa.
Segundo a responsável da OIT para esta área, Beate Adrees, aagricultura, trabalhos domésticos, indústria e construçãosão as atividades onde é maior a incidência de trabalhos forçados, mas também há casos de adultos ou mesmo de crianças obrigados a atividades como a mendicidade.
«As vítimas são atraídas com ofertas de trabalho falsas e descobrem que as condições de trabalho são piores do que esperavam. Muitos deles estão numa situação irregular e têm um poder de reivindicação muito limitado», afirmou a responsável da agência da ONU para o Trabalho.
Entre os cerca de 880 mil trabalhadores forçados na UE, as mulheres são a maioria (58%) e cerca de 30% são vítimas de exploração sexual.
Na maioria, são cidadãos dos 27, havendo também registo de nacionais de países da Ásia, África e Europa Central e de Leste.
Portugal, a par de países como a Alemanha, Polónia ou Roménia, é dos países com que a OIT tem trabalhado mais de perto na investigação dos mecanismos de recrutamento e exploração de indivíduos, e está também entre os que têm reforçado a capacidade de inspeção laboral sobre o fenómeno.
Os novos números, no entanto, mostram que continua a ser insuficiente o número de responsáveis levados a julgamento, como afirmou Beate Andrees.
«Isto precisa de mudar. Temos de garantir que o número de vítimas não aumenta com a atual crise económica, em que as pessoas estão cada vez mais vulneráveis a estas práticas abusivas».
A nível global, a OIT estima que quase 21 milhões de pessoas sejam vítimas de trabalhos forçados, a quase totalidade na economia privada.
No relatório intitulado «Trabalho Forçado: Um Problema da União Europeia», Portugal é identificado como um dos que tem vindo a empregar medidas como o reforço da capacidade de inspeção para combate ao fenómeno, que se tornou «num problema sério», cita a Lusa.
Segundo a responsável da OIT para esta área, Beate Adrees, aagricultura, trabalhos domésticos, indústria e construçãosão as atividades onde é maior a incidência de trabalhos forçados, mas também há casos de adultos ou mesmo de crianças obrigados a atividades como a mendicidade.
«As vítimas são atraídas com ofertas de trabalho falsas e descobrem que as condições de trabalho são piores do que esperavam. Muitos deles estão numa situação irregular e têm um poder de reivindicação muito limitado», afirmou a responsável da agência da ONU para o Trabalho.
Entre os cerca de 880 mil trabalhadores forçados na UE, as mulheres são a maioria (58%) e cerca de 30% são vítimas de exploração sexual.
Na maioria, são cidadãos dos 27, havendo também registo de nacionais de países da Ásia, África e Europa Central e de Leste.
Portugal, a par de países como a Alemanha, Polónia ou Roménia, é dos países com que a OIT tem trabalhado mais de perto na investigação dos mecanismos de recrutamento e exploração de indivíduos, e está também entre os que têm reforçado a capacidade de inspeção laboral sobre o fenómeno.
Os novos números, no entanto, mostram que continua a ser insuficiente o número de responsáveis levados a julgamento, como afirmou Beate Andrees.
«Isto precisa de mudar. Temos de garantir que o número de vítimas não aumenta com a atual crise económica, em que as pessoas estão cada vez mais vulneráveis a estas práticas abusivas».
A nível global, a OIT estima que quase 21 milhões de pessoas sejam vítimas de trabalhos forçados, a quase totalidade na economia privada.






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