Galindo terá 3 meses de férias ao deixar prefeitura, afirma Norma

Glaucia Colognesi

Foto: Rodinei Crescêncio/RDNews

Norma Galindo, primeira-dama de Cuiabá

     Depois que deixar a Prefeitura de Cuiabá em 1º de janeiro de 2013, o prefeito Chico Galindo (PTB) e sua esposa, Norma Galindo, pretendem tirar férias de 3 meses para aproveitar a companhia da família e se dedicar às suas empresas. Em visita ao portal RDNews, Norma contou que o petebista só voltará ao meio político e discutirá a possibilidade de disputar ou não uma das 24 cadeiras de deputado estadual no segundo semestre do próximo ano.

     Ela conta que nesses 2 anos e 4 meses em que Galindo é prefeito, a família teve que abdicar da presença dele em todas reuniões, cerimônias e viagens. Revela que chegou a sonhar um ano inteiro com uma viagem ao lado do marido e que acabou tendo que ir sozinha.

      Ao contrário das outras primeiras-damas que Cuiabá e o Estado tiveram, Norma não ocupa cargo de secretária de Assistência Social ou em qualquer outra pasta. Independente disso, contudo, desenvolve projetos sociais como o Valorizando Vidas. Ela afirma que gostou tanto de ajudar pessoas que pretende continuar com as ações mesmo depois de Galindo deixar o Alencastro.

      Norma adianta que ainda este ano vai inaugurar uma fundação beneficiente em terreno doado na avenida principal do Distrito do Piquizeiro. Lá ela vai continuar desenvolvendo cursos de capacitação para catadores de lixo e famílias carentes, como o de inclusão digital, e ainda levando assistências médica e odontológica. Na fundação, ela pretende montar uma cozinha industrial para qualificar mulheres que farão a industrialização da farofa de pequi e de doces com frutas típicas da cidade, como o cajú.

      Aliada às ações sociais, a primeira-dama, que é advogada, também pretende se dedicar à administração do escritório de advocacia e de cobranças e do Call Center que presta serviços para empresas de todo o país, inclusive para a Universidade de Cuiabá (UNIC), da qual ela e Galindo eram proprietários, mas há alguns anos venderam para o grupo Kroton Iuni.

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