Fonte: G1
Médicos ressaltam que será necessário aguardar resultado definitivo. Político passou por cirurgia de oito horas no Hospital Samaritano.
A cirurgia no advogado e presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson Monteiro Francisco, 59 anos, realizada neste sábado (28), ocorreu dentro do previsto, e não há sinais de que o tumor no pâncreas do político seja maligno. A informação foi divulgada pela assessoria do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, através de boletim médico.
Segundo o boletim, embora o resultado preliminar indique que não o tumor não é maligo, será necessário aguardar o resultado definitivo da análise do material e o exame imuno-histoquímico para a conclusão do diagnóstico.
Jefferson foi submetido a cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas. O procedimento, realizado pelos médicos José de Ribamar Saboia de Azevedo, Alexandre Prado de Resende e Aureo Ludovico de Paula, durou oito horas.
Segundo a assessoria do hospital, a operação teve uma complexidade acima do usual, por conta de uma cirurgia bariátrica prévia.
A cirurgia realizada foi uma gastroduodenopancreatectomia cefálica (retirada de parte do estômago, parte do pâncreas, duodeno e parte do canal biliar). Além disso, os médicos retiraram os lifonodos regionais (glânglios linfáticos).Um novo boletim médico será divulgado no no domingo (29).
A cirurgia realizada foi uma gastroduodenopancreatectomia cefálica (retirada de parte do estômago, parte do pâncreas, duodeno e parte do canal biliar). Além disso, os médicos retiraram os lifonodos regionais (glânglios linfáticos).Um novo boletim médico será divulgado no no domingo (29).
Jefferson, que denunciou o esquema do mensalão no Congresso Nacional, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao Hospital Samaritano por volta das 8h de quinta-feira (26). Na sexta-feira (27), o político passou por procedimentos pré-operatórios, como cuidados com alimentação e exames clínicos.
Réu no mensalão
Jefferson é um dos 38 réus do julgamento do mensalão programado para ter início no dia 2 de agosto, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por, supostamente, ter recebido R$ 4 milhões do chamado “valerioduto”, que, segundo a denúncia, era operado por Marcos Valério e abastecia parlamentares aliados ao governo.
Jefferson é um dos 38 réus do julgamento do mensalão programado para ter início no dia 2 de agosto, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por, supostamente, ter recebido R$ 4 milhões do chamado “valerioduto”, que, segundo a denúncia, era operado por Marcos Valério e abastecia parlamentares aliados ao governo.
Em 2005, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, Jefferson relatou o “modus operandi” do mensalão, detonando o maior escândalo político do governo Lula (2003-2010).
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado do ex-deputado, cassado em 2005, pretende sustentar diante dos 11 ministros do STF que, mesmo que Lula não tivesse conhecimento sobre o suposto pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político no Congresso, ele deveria ter sido responsabilizado criminalmente pela existência do mensalão.
Roberto Jefferson chega ao Hospital Samaritano,
em Botafogo, na quinta-feira (26)
(Foto: Hudson Pontes / Ag. O Globo)
em Botafogo, na quinta-feira (26)
(Foto: Hudson Pontes / Ag. O Globo)
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