Por: Rafael Costa
Fonte: Folha do Estado
Ao falar que obras da Copa estão transformando a capital, Silval garante que tudo vai acontecer
O governador Silval Barbosa (PMDB) foi o primeiro entrevistado do programa Folha Mix que é exibido diariamente a partir das 7h pela rádio Mix FM (94.3), empresa pertencente ao Grupo Sávio Brandão. Ao longo da conversa que durou mais de uma hora, o chefe do Executivo ressaltou que as obras da Copa do Mundo são prioridades, porém, não leva a gestão estadual a abandonar outras ações. Municípios do interior de Mato Grosso serão contemplados com obras de pavimentação asfáltica por meio do programa MT Integrado, que prevê investimento total de R$ 1,5 bilhão. O Estado ainda planeja construir 30 unidades escolares e expandir o sistema de saúde pública com a retomada das obras do Hospital Central que vai ser destinado ao atendimento infantil e para tratamento ortopédico. “A nossa proposta é melhorar a qualidade de vida do mato-grossense. Esse é o foco da gestão”, completa Silval.
Folha do Estado - O senhor esteve recentemente na China para discutir projetos de infraestrutura com empresários. Qual o balanço desta viagem?
Silval Barbosa - O maior desafio do nosso Estado é resolver o problema da logística. Estamos trabalhando com ferrovias, rodovias e hidrovias. Falando em ferrovias que foi a missão principal da China, nós trabalhamos com três projetos de ferrovia. Primeiro, fizemos a Ferronorte não parar em Alto Araguaia. Hoje, temos a certeza absoluta de que até o final do ano essa ferrovia chega em Rondonópolis. Inauguramos há poucos dias o Terminal de Itiquira e estamos trabalhando para viabilizar a Ferrovia Centro-Oeste. O projeto básico já está pronto, sendo feito o projeto executivo e a presidente Dilma já assegurou que a licitação deve ocorrer em até junho do próximo ano e começando as obras.
Silval Barbosa - O maior desafio do nosso Estado é resolver o problema da logística. Estamos trabalhando com ferrovias, rodovias e hidrovias. Falando em ferrovias que foi a missão principal da China, nós trabalhamos com três projetos de ferrovia. Primeiro, fizemos a Ferronorte não parar em Alto Araguaia. Hoje, temos a certeza absoluta de que até o final do ano essa ferrovia chega em Rondonópolis. Inauguramos há poucos dias o Terminal de Itiquira e estamos trabalhando para viabilizar a Ferrovia Centro-Oeste. O projeto básico já está pronto, sendo feito o projeto executivo e a presidente Dilma já assegurou que a licitação deve ocorrer em até junho do próximo ano e começando as obras.
Nome: Silval da Cunha Barbosa Data de nascimento: 26/04/1961 Naturalidade: Borrazópolis/PR Estado civil: Casado e pai de três filhos Filiação partidária: PMDB Grau de instrução: Superior completo em Direito Ocupação: governador do Estado Mandato: 2011/2015 |
Por interesse de um grupo de chineses, que já estiveram em Mato Grosso por seis vezes, trouxeram uma equipe de profissionais e elaboraram o pré-projeto para a execução. Fomos convidados para conhecer a estrutura dessas empresas que já tiveram orçamento de até R$ 700 bilhões de dólares. Essas empresas manifestaram interesse em investir na ferrovia para explorá-la.
A China tem interesse em comprar alimentos no Brasil, o que é bastante favorável a nossa proposta de investir no Estado. Os chineses são os maiores consumidores de soja do Estado de Mato Grosso. Estou entusiasmado com esse projeto. Agora, estamos superando as burocracias para definir se é PPP (Parceria Público-Privada) que vai gerar esse investimento e superar as licenças ambientais.
Folha do Estado – Em relação ao MT Integrado, que prevê levar asfalto aos municípios do interior. Qual a situação deste projeto?
Silval – Todo governo busca colocar projetos em áreas emergentes ou que está desenvolvendo mais naquele momento. Não acho justo que Colniza, Cocalinho, Reserva do Cabaçal e outros municípios com densidade populacional melhor, mas, regiões ricas em possibilidade de desenvolvimento não sejam contemplados. Temos 46 municípios que não têm pavimentação asfáltica e vamos investir para corrigir essa distorção, ou seja, trabalhar pelo fim dessa desigualdade. Isso significa dar oportunidade para que esses municípios sejam desenvolvidos. Já contratamos os projetos e mandei licitar. O Banco do Brasil já aprovou o empréstimo de R$ 1,5 bilhão e estamos vencendo a parte burocrática que emperra a execução. Em questão de dias, devemos ter o aval definitivo para esse convênio. Será uma nova realidade, o interior vai se transformar em um verdadeiro canteiro de obras com recuperação de estradas e asfalto novo.
Silval – Todo governo busca colocar projetos em áreas emergentes ou que está desenvolvendo mais naquele momento. Não acho justo que Colniza, Cocalinho, Reserva do Cabaçal e outros municípios com densidade populacional melhor, mas, regiões ricas em possibilidade de desenvolvimento não sejam contemplados. Temos 46 municípios que não têm pavimentação asfáltica e vamos investir para corrigir essa distorção, ou seja, trabalhar pelo fim dessa desigualdade. Isso significa dar oportunidade para que esses municípios sejam desenvolvidos. Já contratamos os projetos e mandei licitar. O Banco do Brasil já aprovou o empréstimo de R$ 1,5 bilhão e estamos vencendo a parte burocrática que emperra a execução. Em questão de dias, devemos ter o aval definitivo para esse convênio. Será uma nova realidade, o interior vai se transformar em um verdadeiro canteiro de obras com recuperação de estradas e asfalto novo.
Folha do Estado – Como o senhor avalia o início das obras da Copa do Mundo? Mato Grosso está se preparando bem para sediar o evento em 2014?
Silval – Estamos implantando uma verdadeira revolução na área metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Quando tivemos a conquista da Copa do Mundo conduzida pelo governo do Estado, a imprensa teve um papel fundamental de alertar que o trânsito iria piorar. Para conseguir uma obra, precisamos alocar recursos, tem que ter projeto e licitá-lo. Depois disso, licitar a obra. Ninguém imagina a dificuldade que é vencer essa burocracia somada à falta
de dinheiro, pois, até aquele momento, não havia sinalização do governo federal. Na matriz de responsabilidade que assinamos são somente seis obras que é a construção do Estádio e obras de trânsito e segurança em torno do estádio. Ainda tem o Fan Fest, dois centros de treinamento, obras do aeroporto e o VLT.
Outras obras que estamos lançando para Cuiabá e Várzea Grande estamos viabilizando por nossa iniciativa.
Silval – Estamos implantando uma verdadeira revolução na área metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Quando tivemos a conquista da Copa do Mundo conduzida pelo governo do Estado, a imprensa teve um papel fundamental de alertar que o trânsito iria piorar. Para conseguir uma obra, precisamos alocar recursos, tem que ter projeto e licitá-lo. Depois disso, licitar a obra. Ninguém imagina a dificuldade que é vencer essa burocracia somada à falta
de dinheiro, pois, até aquele momento, não havia sinalização do governo federal. Na matriz de responsabilidade que assinamos são somente seis obras que é a construção do Estádio e obras de trânsito e segurança em torno do estádio. Ainda tem o Fan Fest, dois centros de treinamento, obras do aeroporto e o VLT.
Outras obras que estamos lançando para Cuiabá e Várzea Grande estamos viabilizando por nossa iniciativa.
Folha do Estado - Em relação ao VLT, quais são as vantagens deste modal de transporte para Cuiabá e Várzea Grande?
Silval - No momento que as pessoas conhecerem o projeto integrado do VLT, vão ficar impressionadas. Quando se fala em VLT se observa somente um projeto moderno, mas não se restringe a isso. Anteriormente, o Dnit tinha prometido dinheiro para obras de trânsito nas avenidas Miguel Sutil, Fernando Correa e FEB. Como não conseguimos avançar, inserimos esses projetos no VLT. O VLT inclui 12 obras de melhoria de trânsito. Está incluí-da a construção de um viaduto na Avenida da FEB e outro que vai ligar o posto zero até o Aeroporto em Várzea Grande. Em Cuiabá, ainda vai ter o viaduto interligando a Avenida Beira Rio a Fernando Correa e outro em frente da UFMT. São várias intervenções que faremos e precisamos de muita compreensão da sociedade. O que estaremos fazendo nos próximos 24 meses é para uma grande transformação no sentido de melhorar a trafegabilidade e dar mais qualidade de vida aos cuiabanos.
Silval - No momento que as pessoas conhecerem o projeto integrado do VLT, vão ficar impressionadas. Quando se fala em VLT se observa somente um projeto moderno, mas não se restringe a isso. Anteriormente, o Dnit tinha prometido dinheiro para obras de trânsito nas avenidas Miguel Sutil, Fernando Correa e FEB. Como não conseguimos avançar, inserimos esses projetos no VLT. O VLT inclui 12 obras de melhoria de trânsito. Está incluí-da a construção de um viaduto na Avenida da FEB e outro que vai ligar o posto zero até o Aeroporto em Várzea Grande. Em Cuiabá, ainda vai ter o viaduto interligando a Avenida Beira Rio a Fernando Correa e outro em frente da UFMT. São várias intervenções que faremos e precisamos de muita compreensão da sociedade. O que estaremos fazendo nos próximos 24 meses é para uma grande transformação no sentido de melhorar a trafegabilidade e dar mais qualidade de vida aos cuiabanos.
Folha do Estado – Houve muita discussão a respeito da troca do BRT pelo VLT. Está descartada qualquer falha do Estado na condução deste projeto?
Silval – Não há nada como dar errado! Precisamos de projeto, licitação e recurso para tocar uma obra. Está tudo garantido! A partir de agora, estaremos escolhendo o modelo dos veículos que serão usados na obra. Nós vamos construir 23 quilômetros que começa ali do Comando da PM do CPA e passa um pouco à frente do Aeroporto em Várzea Grande. Nós vamos deixar um projeto elaborado para que outros governos deem sequência ao VLT. Pode ser feita uma expansão aos bairros com maior densidade populacional como CPA 1 e Pedra 90. Quero garantir à sociedade que faremos essas obras, mas precisamos de paciência. Todas as ações estão sendo feitas para melhorar e o transtorno é passageiro.
Folha do Estado – O secretário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, está garantido no cargo, ou pode ser substituído por alguma indicação política?
Silval – O Maurício Guimarães está efetivado no cargo. Todas as ações estão vinculadas ao meu gabinete. Considero um técnico muito competente que conhece detalhe de cada projeto. Agora, estamos focados na capacitação profissional levando e aperfeiçoar a segurança pública.
Silval – Não há nada como dar errado! Precisamos de projeto, licitação e recurso para tocar uma obra. Está tudo garantido! A partir de agora, estaremos escolhendo o modelo dos veículos que serão usados na obra. Nós vamos construir 23 quilômetros que começa ali do Comando da PM do CPA e passa um pouco à frente do Aeroporto em Várzea Grande. Nós vamos deixar um projeto elaborado para que outros governos deem sequência ao VLT. Pode ser feita uma expansão aos bairros com maior densidade populacional como CPA 1 e Pedra 90. Quero garantir à sociedade que faremos essas obras, mas precisamos de paciência. Todas as ações estão sendo feitas para melhorar e o transtorno é passageiro.
Folha do Estado – O secretário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, está garantido no cargo, ou pode ser substituído por alguma indicação política?
Silval – O Maurício Guimarães está efetivado no cargo. Todas as ações estão vinculadas ao meu gabinete. Considero um técnico muito competente que conhece detalhe de cada projeto. Agora, estamos focados na capacitação profissional levando e aperfeiçoar a segurança pública.
Folha do Estado – Na saúde, o Estado planeja a retomada das obras do Hospital Central. Como anda este projeto?
Silval – A obra será retomada ainda este ano por meio de PPP (Parceria Público-Privada). A nossa proposta é transformar o Hospital Central no Hospital da Criança que também oferecerá tratamento ortopédico. O Hospital Universitário também está em fase de conclusão e daremos
a ordem de serviço em questão de semanas.
Silval – A obra será retomada ainda este ano por meio de PPP (Parceria Público-Privada). A nossa proposta é transformar o Hospital Central no Hospital da Criança que também oferecerá tratamento ortopédico. O Hospital Universitário também está em fase de conclusão e daremos
a ordem de serviço em questão de semanas.
Folha do Estado - O senhor diria que o Estado dispõe de planejamento para investir em todos setores?
Silval - Em todas as áreas a gestão estadual tem investimentos programados. As pessoas ficaram muito incomodadas comigo no início do meu governo. Mas é preciso paciência. Um governo se constrói em quatro anos e precisa de organização e planejamento e dotação orçamentária. Primeiro estabelecemos ações em todas as áreas e buscamos recursos junto com o governo federal e conversas permanentes com a bancada federal. A Copa do Mundo é uma prioridade sim, mas, também estamos focados em levar benefícios à saúde pública e infraestrutura. A educação também está incluída. Serão 30 novas escolas construídas este ano.
Silval - Em todas as áreas a gestão estadual tem investimentos programados. As pessoas ficaram muito incomodadas comigo no início do meu governo. Mas é preciso paciência. Um governo se constrói em quatro anos e precisa de organização e planejamento e dotação orçamentária. Primeiro estabelecemos ações em todas as áreas e buscamos recursos junto com o governo federal e conversas permanentes com a bancada federal. A Copa do Mundo é uma prioridade sim, mas, também estamos focados em levar benefícios à saúde pública e infraestrutura. A educação também está incluída. Serão 30 novas escolas construídas este ano.
Folha do Estado – O senhor planeja mudanças de secretários de Estado ainda este ano?
Silval – Quando se fala que vai trocar determinado secretário, cria-se instabilidade em toda a pasta. Isso atrapalhou muito a gestão estadual. É necessário fazer algum reajuste aqui ou ali, é possível sim que possa ser feita, estamos conversando com o PSD que tem uma estrutura forte e cobra uma reforma administrativa. Nós já estamos conduzindo essa reforma cortando serviços terceirizados. O PSD é muito importante para a composição do governo do Estado.
Silval – Quando se fala que vai trocar determinado secretário, cria-se instabilidade em toda a pasta. Isso atrapalhou muito a gestão estadual. É necessário fazer algum reajuste aqui ou ali, é possível sim que possa ser feita, estamos conversando com o PSD que tem uma estrutura forte e cobra uma reforma administrativa. Nós já estamos conduzindo essa reforma cortando serviços terceirizados. O PSD é muito importante para a composição do governo do Estado.
Folha do Estado – Como o PMDB se preparou para as eleições municipais em todo o Estado de Mato Grosso?
Silval – O partido se preparou bem e estamos com candidatura própria nas principais cidades. Firmamos alianças com partidos da base aliada onde não houve viabilidade deste projeto. Em Cuiabá, sabíamos da importância de ter uma candidatura própria com o empresário João Dorileo Leal. Porém, ele acreditou que não tinha estrutura suficiente para ir com força neste projeto. Agora, o partido entende que o melhor é apoiar o Lúdio Cabral, um vereador atuante que é filiado ao PT e faz parte da base de apoio da presidente Dilma. Tenho compromisso partidário e sendo convocado vou participar da eleição municipal e não seria diferente em Cuiabá.
Silval – O partido se preparou bem e estamos com candidatura própria nas principais cidades. Firmamos alianças com partidos da base aliada onde não houve viabilidade deste projeto. Em Cuiabá, sabíamos da importância de ter uma candidatura própria com o empresário João Dorileo Leal. Porém, ele acreditou que não tinha estrutura suficiente para ir com força neste projeto. Agora, o partido entende que o melhor é apoiar o Lúdio Cabral, um vereador atuante que é filiado ao PT e faz parte da base de apoio da presidente Dilma. Tenho compromisso partidário e sendo convocado vou participar da eleição municipal e não seria diferente em Cuiabá.






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