Rodízio de carros para desafogar o trânsito na capital de Mato Grosso volta a ser debatido entre as cidades de Cuiabá e Várzea Grande
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Autor: Laura Nabuco / Diário de Cuiabá | Postado em: 06 de julho de 2012 | Fonte: Diário de Cuiabá
O rodízio de carros para desafogar o trânsito na capital de Mato Grosso voltou a ser debatido. A Assembleia Legislativa sugeriu que as prefeituras de Cuiabá e da vizinha Várzea Grande passem a adotar o sistema como medida para reduzir os transtornos causados pelas obras de mobilidade urbana da Copa de 2014.
Várzea Grande, que deve sofrer a primeira intervenção daqui a 30 dias, com o início das obras da trincheira do quilômetro zero na avenida FEB, avalia a possibilidade. A obra deve obstruir totalmente a principal via que interliga o município à capital.
Segundo o superintendente municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Orestes de Oliveira, uma equipe trabalha inicialmente avaliando quais ruas devem receber melhorias para funcionar como rota de desvio.
A hipótese de rodízio, no entanto, não está descartada. “É uma das coisas que serão levadas em consideração”, afirma. A previsão é que o relatório indicando quais medidas serão necessárias esteja pronto no dia 10.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) de Cuiabá, por sua vez, não dá sinais de que a proposta da AL seja acatada. Segundo a pasta, o rodízio será a última medida a ser adotada na Capital, por não haver uma comprovação de que o sistema seja de fato eficaz.
De autoria do deputado estadual Zeca Viana (PDT), o modelo sugere um sistema semelhante ao aplicado em São Paulo, onde os carros são proibidos de rodar nos horários de pico, em alguns dias da semana, conforme a numeração da placa.
Os veículos com placa de final 01 a 02, por exemplo, ficariam impedidos de circular às segundas-feiras. A pena para aqueles que desrespeitarem a regra é uma multa de R$ 85 e a inclusão de quatro pontos na carteira de habilitação.
A justificativa da SMTU é que, mesmo com a recente posse dos 179 novos agentes de trânsito, seria inviável uma fiscalização do cumprimento da lei. Além disso, a regra prejudicaria as pessoas que dependem do veículo para trabalhar, ao mesmo tempo em que não surtiria efeito no caso daqueles que tem mais de um automóvel.






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