CPI decide por cassação do ex líder da minoria DEM Demóstenes Torres

Foto: Reprodução de TVDemóstenes Torres prestou depoimento nesta quarta-feira para integrantes da CPI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e executivos. A sessão foi encerrada por volta das 13h20, tendo 56 votos a favor da cassação, 19 contra e cinco abstenções.
O depoimento começou por volta de 12h40, onde Demóstenes declarou estar sendo perseguido e acusado de cinco fatos, os quais está tentando se defender.
"Eu jamais menti aqui. Eu tenho a conduta parlamentar impecável. Os senhores são atestado disso. Quantas vezes eu procurei um senador, um ministro, para pedir qualquer favor para Carlos Cachoeira ou qualquer outro?", declarou Demóstenes
O senador afirmou ainda que seu maior advogado não é Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, mas sim o seu rádio , que tem mais de 200 mil horas de gravação, onde segundo ele, não aparece em nenhum momento pedindo propina.
"Não posso ser julgado para dar exemplo […] nesse período que vivi, eu fui perseguido como um cão sarnento, mandaram jornalistas atrás de mim para todos os lugares do país, fui investigado como ninguém, e não apareceu nada", afirmou o senador.
Demóstenes falou ainda de reportagens onde é citado, segundo ele, de forma indevida e afirma que a imprensa deve "desculpas".
"Eu fui braço político das crianças, pois todas as leis de pedofilia tem um dedo meu. Fui braço político do idoso, pois relatei com muita dignidade o estatuto do idoso e fui braço dos pobres, pois todas as bolsas que são distribuídas hoje tem um dedo meu", declarou Demóstenes.
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