Com várias condenações por desvio de dinheiro público, Jaime tenta voltar ao poder em VG


  
Da Redação
Mesmo respondendo vários processos por desvios de dinheiro público na época em que foi prefeito de Várzea Grande, o senador Jaime Campos (DEM) segue na busca de voltar ao poder da segunda maior cidade de Mato Grosso. Neste caso, ele jogou para o sacrifício sua esposa Lucimar Campos, na tentativa de “esconder” seus processos e manter uma imagem limpa relacionada a família Campos.
Vale lembrar que além de supostamente ter fraudado os cofres públicos do município, Jaime também responde por uma das maiores dividas contraídas pelo Estado. Quando era governador, o atual senador democrata deixou um desfalque de R$ 14 milhões de uma obra não finalizada: o tão esperado Hospital Central da Capital, que hoje é um esqueleto de concreto nas imediações do Centro Político e Administrativo.
Jaime foi condenado por improbidade administrativa. Ele usou os meios de comunicação da prefeitura como ferramenta de autopromoção e publicidade pessoal na sua última gestão na Cidade Industrial entre 2000 e 2004. Na época, ele foi condenado a pagar a multa de vinte vezes o valor da última remuneração mensal que recebeu enquanto Prefeito Municipal, e também o pagamento de 50% do valor das custas e despesas processuais. Em 2009, Jaime entrou com recurso interposto, mas o Tribunal de Justiça manteve a condenação.
Jaime também foi condenado a pagar multa civil de 70 vezes o valor do salário que recebia como prefeito, o que equivale, em média, ao total recebido em cinco anos e oito meses, por uso indevido dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A denúncia foi formalizada pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Outra condenação foi para ele ressarcir os cofres públicos do município com todos os valores pagos a título de “pensão de mercê” ao ex-vereador João Simão de Arruda. Todas as condenações relatadas enquanto gestor municipal.
Como governador, Jaime foi condenado a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 14 milhões por participação no esquema de superfaturamento do Hospital Central de Cuiabá, cujas obras estão paralisadas há anos. A condenação foi feita pelo Tribunal de Contas de União, mas o dinheiro ainda não foi devolvido.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=399016

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