Wellington tenta acordo com o PT sobre vaga para assumir pasta

Laura Nabuco e Gabriela Galvão, Enviada Especial a Rondonópolis

Elton Bomfim
Elton Bomfim--Wellington Fagundes, deputado federal
Wellington Fagundes, deputado federal
     Cerca de 2 meses após a saída de Eder Moraes do comando da secretaria extraordinária da Copa (Secopa), o assunto da substituição do titular da pasta ainda não morreu para o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do PR em Mato Grosso. Em Rondonópolis para as discussões acerca dos impactos da Ferronorte, o parlamentar afirmou, nesta sexta (1º), que só não aceitou o cargo porque não conseguiu um entendimento com o PT acerca de seu suplente na Câmara Federal.
     Segundo Wellington, o PR não sentiu reciprocidade por parte dos petistas para que chegassem a um acordo, visto que os republicanos perderiam uma vaga no Congresso. "O governador (Silval Barbosa) também não chamou para que esse entendimento acontecesse", disse. Caso Wellington deixasse o Legislativo, a ex-senadora Serys Marly, primeira na lista de suplência, assumiria sua cadeira.
     Embora demonstre ainda ter interesse na pasta, o deputado evita afirmar. Ele diz acreditar ter mais liberdade de atuação como parlamentar, já que na secretaria ficaria limitado a obedecer órdens. Pondera também que, durante seus 6 mandatos, nunca ocupou um cargo no Executivo. Mas lembra que antes de ser leito muitos também duvidaram de sua intimidade com as leis, visto que até então havia atuado apenas como adminitrador.
     O argumento principal, no entanto, é que o povo de Rondonópolis, cidade onde tem base leitoral, não quer perder um representante em Brasília. Além disso, avalia como perigosa a indicação de um secretário que detém mandato. O risco seria do gestor tentar impor sua visão e entrar em choque com o governador. "Depende das condições", pondera.
     Nova reforma
     As especulações de Wellington surgem justamente quando Silval anuncia uma nova reforma no secretariado. O parlamentar afirma que antes do partido pensar em indicar eventuais substitutos para Maurício Magalhães (Secopa) e Arnaldo Alves (Transporte e Pavimentação Urbana), por exemplo, precisa saber que tipo de mudanças passam pela cabeça do governador.
    Wellington avalia que um secretário precisa de habilidade política tanto quanto técnica, mas pondera que, se Silval for levar emconsideração apenas o segundo critério, Maurício e Arnaldo são ótimos nomes.
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