Da Redação
Os vereadores cuiabanos declararam "guerra" ao diretor da CAB Cuiabá, Itálo Joffily. Na sessão desta terça-feira, os parlamentares retrataram o tema da reunião da última quinta, quando o diretor da concessionária de enerrgia orrientou os parlamentares a discarem no "0800" da empresa para fazerem as reclamações.
Na sessão de hoje, a vereadora Luecy Ramos (PSDB) apresentou uma moção de repúdio ao diretor da empresa. A matéria foi aprovada por unanimidade.
Na apresentação da moção, a tucana disparou contra Ítalo Joffily. "Não é porque votei pela concessão que vou fechar os olhos para o serviço da CAB. Sou vereadora e meu dever é fiscalizar", colocou.
Luecy disse que já repassou as críticas a empresa ao prefeito Chico Galindo (PTB). Ela argumentou que o diretor da empresa desrespeitou o parlamento municipal e avisou que irá fiscalizar o trabalho da CAB em CCuiabá. "Se quiser permanecer em Cuiabá, a CAB terá que obedecer todos os critérios previstos em edital", frisou.
O vereador Toninho de Souza (PDT) também disparou críticas a concessionária. De acordo com ele, desde que a empresa assumiu os serviços, a qualidade está pior. "Está faltando mais água e as cobranças são exorbitantes", disse ao citar que uma taxa de religamento passou de R$ 30 para R$ 396.
Requerimento
OS vereadores também cobram a aprovação de um requerimento apresentado há cerca de 20 dias pelo vereador Lúdio Cabral (PT), convocando a diretoria da CAB e da Amaes (Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário) para prestar esclarecimento aos vereadores.
"Quero ouvir essa empresa em plenário, não em gabinete, em rreunião fechada", disse o vereador Clovito (PTB).
Apesar dos apelos de alguns parlamentares, a Mesa Diretora não incluiu o requerimento na pauta da sessão desta quinta. O regimento interno da Câmara determina que um requerimento tem até 45 para ser analisado.
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