Silval reúne staff e deputados nesta 3ª; Malheiros deve anunciar saída

Andréa Haddad e Gabriela Galvão

-- Silval Barbosa
Silval Barbosa
   O governador Silval Barbosa (PMDB) convocou os 24 deputados estaduais e todos os secretários para uma reunião a portas-fechadas no Paiaguás nesta terça (5). As discussões, das 10h às 16h, devem ser acirradas, com a exposição das dificuldades de ambos os Poderes. Ao chegar para o encontro com a bancada peemedebista nesta segunda (4), Silval disse que não deve focar os debates na reforma administrativa, que engloba desde a troca de secretários, fusão de pastas, a “cortes” no quadro de servidores de terceiro escalão. “Como vou falar em mudanças no staff com na presença dos próprios secretários? Vamos falar sobre os problemas do Estado”, despistou.
-- João Malheiros
João Malheiros
   Apesar disso, os rumores são de que o governador pretende divulgar as mudanças até a primeira quinzena deste mês, até porque nesta quinta (7) encerra o prazo para os pretensos candidatos a prefeito se desincompatibilizarem dos cargos no Executivo. Além do vereador licenciado e secretário de Logística Intermodal, Francisco Vuolo, pré-candidato do PR a prefeito de Cuiabá, há a possibilidade de João Malheiros, do mesmo partido e responsável pela pasta da Cultura, deixar o primeiro escalão. “Só tenho conhecimento da saída do Vuolo, mas o Malheiros ligou e pediu para conversar amanhã, não sei o assunto”, ponderou Silval. Segundo ele, os substitutos ainda não foram definidos, mas as indicações devem observar critérios técnicos.
   Os debates só devem ser interrompidos para o almoço. A expectativa é de que a reunião mensal do governador com os parlamentares se transforme numa verdadeira queda-de-braço. Deputados com base eleitoral distante da baixada cuiabana devem cobrar a liberação da segunda parte da verba prevista para a saúde, recursos para pavimentação e manutenção de estradas, entre outras obras de infraestrutura.
-- Zeca Viana
Zeca Viana
   Em contrapartida, o governador deve cobrar empenho da base aliada na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) do exercício de 2013, com estimativa de receita e despesa de R$ 11,602 bilhões. Deste total, R$ 1,343 bilhão devem ser destinados ao pagamento da dívida pública. A renúncia fiscal, segundo a assessoria do governo, ficará em torno de R$ 625 milhões. Deputados que não integram a base de sustentação, como Zeca Viana (PDT), devem questionar pontos da LOA. A mensagem começou a ser apreciada em plenário na quinta (31), mas recebeu pedido de vistas do pedetista e deve retornar à pauta nesta semana.
   A reunião entre representantes do Executivo e Legislativo deveria ter acontecido na última terça (29), mas foi adiada em decorrência da agenda do governador no Rio de Janeiro com representantes do BNDES.
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