É um cenário novo na política cuiabana, a disputa pela vaga de vice-prefeito
Análise política da Redação do Página Única
Atualização feita na manhã de quinta-feira (7)
Em entrevista a um site local, o pré-candidato a prefeito Francisco Vuolo, do PR, que deixou recentemente o secretariado de Silval Barbosa, negou que sua pretensão seja a de ser candidato a vice de Mauro Mendes ou de qualquer outro candidato. Vuolo afirmou que um partido com a estrutura do PR e os quadros que possui tem cacife para liderar uma chapa na disputa pela prefeitura cuiabana. Com relação ao deputado João Malheiros, que também deixou o staff de Silval Barbosa para ser candidato, Vuolo disse respeitar a "história" do parlamentar, mas discorda de Malheiros querer ser vice-prefeito. Francisco Vuolo afirmou também que ficou "surpreso" com a saída de João Malheiros da Secretaria Estadual de Cultura com o propósito de se candidatar à vice-prefeitura.
Quanto à situação do PTB, também citado em matéria do Página Única postada ontem à noite, este partido oscila entre apoiar a candidatura de Guilherme Maluf, pelo PSDB, e a esperança de um convite de Mauro Mendes para compor chapa com o candidato do PSB.
Confira o texto postado quarta-feira à noite (6)
O cargo de vice-prefeito de Cuiabá, que nunca foi disputado anteriormente e servia apenas para composição entre partidos na formação da chapa majoritária, depois que o então vice de Wilson Santos e hoje prefeito Chico Galindo se transformou em prefeito por mais de dois anos, passou a ser cobiçado por muitos políticos sem grandes possibilidades eleitorais e cacife político para concorrer ao comando do Palácio Alencastro.
Nessa onda de pegar “carona” com o pré-candidato que desponta como favorito nas pesquisas, Mauro Mendes (PSB) é o mais cortejado. É grande a fila dos que desejam ser seu vice, principalmente entre pré-candidatos do PR e PTB. Este último partido, porque ficou sem alternativa de encabeçar uma chapa eleitoralmente viável, depois que o prefeito Galindo anunciou sua desistência de concorrer à reeleição.
E a correria pela vice tem justificativas políticas compreensíveis: Mendes é um candidato em potencial ao Governo do Estado em 2014, reeditando o mesmo que Wilson Santos fez: deixando a prefeitura para o seu vice com vários meses de antecedência para concluir o mandato.
No Partido da República, por exemplo, o deputado João Malheiros, que recentemente saiu do staff do governador Silval Barbosa para colocar seu nome entre os candidatáveis à prefeitura cuiabana, não esconde de ninguém que o melhor caminho para o PR é ser vice, de preferência de Mauro Mendes, obviamente.
Já o outro pré-candidato do PR, Francisco Vuolo, não chega a fazer abertamente essa defesa da vice-prefeitura, mas, segundo fontes deste site, não dispensaria o convite de Mendes.
Nesse contexto, falta saber o que pensa o executivo Eder Moraes, conhecido pelo seu atrevimento e ousadia e que acaba de colocar o seu nome entre os pretensos pré-candidatos do PR.
Se não se tratar de um “balão de ensaio”, mero “factóide” de Eder, que gosta de estar em evidência, sua pré-candidatura a prefeito pode atrapalhar os planos de republicanos que defendem se coligar com o PSB juntamente com outras legendas que apóiam o nome de Mauro Mendes para prefeito. Na hipótese de levar adiante esse projeto, Moraes pode "apimentar" a campanha eleitoral na Capital, ainda "morna" e sem grandes novidades.
Fora do Governo do Estado, onde era um dos expoentes da cúpula do Palácio Paiaguás, Eder Moraes deve estar conjecturando que, saindo candidato a prefeito da Capital, quando nada, caso não vença as eleições deste ano, cacifa seu nome para 2014, quando poderá tentar uma vaga de deputado estadual.
Diante dessa conjuntura onde a vice está sendo vista como prioridade, quando deveria ser o contrário, restam as pré-candidaturas, porém ainda consideradas como incógnitas, que podem dar certo ou não, do ex-prefeito Roberto França (DEM), Carlos Brito (PSD), Dorileo Leal (PMDB), Guilherme Maluf (PSDB), Lúdio Cabral (PT) e o próprio Mauro Mendes. No caso deste, embora ele se comporte como candidato declarado a prefeito, vem jogando para frente sua decisão oficial de disputar a prefeitura de Cuiabá. Obviamente, por estar de olho no Palácio Paiaguás em 2014.
Atualização feita na manhã de quinta-feira (7)
Em entrevista a um site local, o pré-candidato a prefeito Francisco Vuolo, do PR, que deixou recentemente o secretariado de Silval Barbosa, negou que sua pretensão seja a de ser candidato a vice de Mauro Mendes ou de qualquer outro candidato. Vuolo afirmou que um partido com a estrutura do PR e os quadros que possui tem cacife para liderar uma chapa na disputa pela prefeitura cuiabana. Com relação ao deputado João Malheiros, que também deixou o staff de Silval Barbosa para ser candidato, Vuolo disse respeitar a "história" do parlamentar, mas discorda de Malheiros querer ser vice-prefeito. Francisco Vuolo afirmou também que ficou "surpreso" com a saída de João Malheiros da Secretaria Estadual de Cultura com o propósito de se candidatar à vice-prefeitura.
Quanto à situação do PTB, também citado em matéria do Página Única postada ontem à noite, este partido oscila entre apoiar a candidatura de Guilherme Maluf, pelo PSDB, e a esperança de um convite de Mauro Mendes para compor chapa com o candidato do PSB.
Confira o texto postado quarta-feira à noite (6)
O cargo de vice-prefeito de Cuiabá, que nunca foi disputado anteriormente e servia apenas para composição entre partidos na formação da chapa majoritária, depois que o então vice de Wilson Santos e hoje prefeito Chico Galindo se transformou em prefeito por mais de dois anos, passou a ser cobiçado por muitos políticos sem grandes possibilidades eleitorais e cacife político para concorrer ao comando do Palácio Alencastro.
Nessa onda de pegar “carona” com o pré-candidato que desponta como favorito nas pesquisas, Mauro Mendes (PSB) é o mais cortejado. É grande a fila dos que desejam ser seu vice, principalmente entre pré-candidatos do PR e PTB. Este último partido, porque ficou sem alternativa de encabeçar uma chapa eleitoralmente viável, depois que o prefeito Galindo anunciou sua desistência de concorrer à reeleição.
E a correria pela vice tem justificativas políticas compreensíveis: Mendes é um candidato em potencial ao Governo do Estado em 2014, reeditando o mesmo que Wilson Santos fez: deixando a prefeitura para o seu vice com vários meses de antecedência para concluir o mandato.
No Partido da República, por exemplo, o deputado João Malheiros, que recentemente saiu do staff do governador Silval Barbosa para colocar seu nome entre os candidatáveis à prefeitura cuiabana, não esconde de ninguém que o melhor caminho para o PR é ser vice, de preferência de Mauro Mendes, obviamente.
Já o outro pré-candidato do PR, Francisco Vuolo, não chega a fazer abertamente essa defesa da vice-prefeitura, mas, segundo fontes deste site, não dispensaria o convite de Mendes.
Nesse contexto, falta saber o que pensa o executivo Eder Moraes, conhecido pelo seu atrevimento e ousadia e que acaba de colocar o seu nome entre os pretensos pré-candidatos do PR.
Se não se tratar de um “balão de ensaio”, mero “factóide” de Eder, que gosta de estar em evidência, sua pré-candidatura a prefeito pode atrapalhar os planos de republicanos que defendem se coligar com o PSB juntamente com outras legendas que apóiam o nome de Mauro Mendes para prefeito. Na hipótese de levar adiante esse projeto, Moraes pode "apimentar" a campanha eleitoral na Capital, ainda "morna" e sem grandes novidades.
Fora do Governo do Estado, onde era um dos expoentes da cúpula do Palácio Paiaguás, Eder Moraes deve estar conjecturando que, saindo candidato a prefeito da Capital, quando nada, caso não vença as eleições deste ano, cacifa seu nome para 2014, quando poderá tentar uma vaga de deputado estadual.
Diante dessa conjuntura onde a vice está sendo vista como prioridade, quando deveria ser o contrário, restam as pré-candidaturas, porém ainda consideradas como incógnitas, que podem dar certo ou não, do ex-prefeito Roberto França (DEM), Carlos Brito (PSD), Dorileo Leal (PMDB), Guilherme Maluf (PSDB), Lúdio Cabral (PT) e o próprio Mauro Mendes. No caso deste, embora ele se comporte como candidato declarado a prefeito, vem jogando para frente sua decisão oficial de disputar a prefeitura de Cuiabá. Obviamente, por estar de olho no Palácio Paiaguás em 2014.






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