Romilson Dourado
O empresário Dorileo Leal ainda não admite publicamente, mas sinaliza para desistência. Ele tem conversado rotineiramente com o governador Silval Barbosa e, por mais que receba incentivos de aliados, está consciente de que o nome não "emplacou" como esperava, do ponto de vista das intenções de voto. Nesmo com o peso da máquina do governo estadual trabalhando a favor, Dorileo chega a fase das convenções com percentuais inferiores a 10 pontos, "embolado" com outros nomes, como do petista Lúdio Cabral e do tucano Guilherme Maluf, e muito atrás do pré-candidato Mauro Mendes (PSB), que está tão à frente que ganharia hoje o Palácio Alencastro no primeiro turno. Para complicar, alguns membros da cúpula estão "puxando" para baixo a pré-candidatura de Dorileo.
Nenhum partido assumiu publicamente apoiar o empresário peemedebista, a não ser o seu próprio partido. Uma banda do PR, sob o pré-candidato Vuolo, estava tentando uma composição com o peemedebista, inclusive com Vuolo de vice, mas outra ala republicana agiu rápido e lançou Malheiros como virtual candidato, com a missão de levar o PR para os braços de Mauro.
Aliados e opositores
Dois se apresentam como futuros candidatos governistas, o tucano Maluf, que tem apoio público de Chico Galindo, e o ex-deputado Carlos Brito, que entrou no páreo pelo PSD e na esperança de atrair o PTB do prefeito. Os demais estão no palanque de oposição. Eles conversam entre si, avaliam as conjunturas nacional e estadual e buscam "amarrações" políticas, inclusive visando até as eleições gerais de 2014. Mauro vê como certa uma composição com PDT do senador Pedro Taques, do PPS do deputado Percival Muniz e do nanico PV. O trunfo de Dorileo é propagar que é um pré-candidato apoiado pelo governo do Estado, enquanto Lúdio destaca ser um nome que terá respaldo da presidente Dilma Rousseff.
Apesar do prazo para as convenções iniciar a partir de domingo (10), quase todos os partidos vão empurrar para o último dia, ou seja, 30 de junho, a definição oficial sobre candidaturas e alianças majoritárias e proporcionais. Até lá, o imbróglio continua. Todos estão na trincheira e se movimentam, de olho na reação dos futuros adversários nas urnas.






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